Ela o achou quando ele estava fraco e indefeso, ele achou que ela fosse o machucar, por isso tentou não demonstrar fraqueza, mas ela continuou ajudando ele e com o tempo ele aprendeu o significado de outros sentimentos e sensações que ele nunca pens...
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Estou tentando deixar os capítulos um pouco mais longos, então é provavel que saía em menos quantidade, por dia, do que antes.
Espero que gostem! <3
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No dia seguinte, eu acordei ouvindo um choro baixinho de o que parecia ser uma criança. Ainda meio sonolenta, eu me sentei na cama e procurei de onde aquele som vinha. E vi que havia uma criança pelada chorando no canto do meu quarto… PERA COMO ESSA CRIANÇA ENTROU AQUI? Me levantei tão rápido que me deu até um teto preto e tive que esperar alguns segundos até eu me recuperar.
Quando me recuperei me aproximei daquela criança e percebi as orelhas de gato, um pequeno rabinho escondido.
– Ei, não precisa chorar… -disse para aquela criança que apenas me olhou com medo e começou a chorar mais ainda- Você pode me explicar quem é você? -perguntei tentando ser o mais carinhosa e delicada possível.
– S-se eu falar v-você vai querer me a-a-abandonar… -ele disse gaguejando um pouco e com uma voz baixa e chorosa.
– Ei, eu não vou te abandonar, pode me falar me falar sem ter medo, pequeno… -eu disse tentando o acalmar.
– E-eu sou um n-neko… Eu me c-chamo Sanzu Haruchiyo… V-você não vai me maltratar ou me a-abandonar por i-isso, né? -ele perguntou gaguejando de maneira nervosa e com medo.
Neko… meio humano e meio gato… já tinha ouvido falar, mas achei que não existissem de verdade. A um tempo atrás algumas fotos de pessoas que tinham orelhas e rabos de gatos vazaram na internet, teve uma grande repercussão naquele momento, mas depois de algumas semanas as pessoas haviam esquecido daquilo e as fotos foram todas excluídas de todas as redes sociais, e no final tudo isso virou apenas uma lenda na internet. E agora havia um desses bem na minha frente.
– Ah… eu não irei te abandonar! O que acha de eu cuidar de você? -eu pergunto, me sinto na obrigação de fazê-lo feliz.
– Sério? -ele pergunta com os olhos brilhando e eu concordo- Muito obrigado!
– Certo, agora eu irei pegar uma roupa para você, tu se importa de usar uma cueca feminina? É o que eu tenho e ela está limpa, então não precisa se preocupar. -eu pergunto, ele concorda mas pergunta a diferença- A diferença dela pra uma masculina, é que ela é mais apertada, mas como você é pequeno não ficará tão apertada. -eu expliquei.
Procurei algumas roupas que ele poderia usar e achei uma camiseta cinza claro e um shortinho, que ia até o joelho dele, na cor rosa claro.
– Sanzu, você precisa de ajuda para se trocar? - eu perguntei e ele afirmou com a cabeça.
Ajudei Sanzu a colocar a roupa calmamente e depois fomos para a cozinha, servir um pedaço de bolo para pequenino e fomos conversando enquanto ele comia o bolo.
– Como que funciona o seu crescimento? -eu perguntei.
– Ah… nós crescemos até chegar na idade do nosso dono, não temos um tempo certo para isso, mas se formos bem alimentados e estivermos saudáveis, costuma levar apenas alguns dias. - o pequeno rosado explicou.
Após a fala do Sanzu fiquei pensando, não valia a pena comprar roupas para crianças, eu poderia comprar algumas roupas, principalmente camisas, de adulto para o Haruchiyo…
– Sanzu, o que acha de irmos ao shopping comprar algumas roupas para você? -pergunto e o garoto me olha confuso.
– Eu não sei o que é um shopping, mas parece ser legal. -ele disse animado e com um olhar inocente.
– Shopping é um lugar bem grande onde tem várias lojas diferentes. -Expliquei de um modo simples para ele entender.
Sanzu concordou com a minha explicação e ficou bem animado para conhecer um shopping. Logo eu subi e me arrumei, também peguei mais roupas para o Sanzu, já que estava nevando lá fora.
Sanzu estava vestido com várias camadas de roupas, seu pequeno rabo estava escondido embaixo das calças e suas orelhas de gato estavam escondidas embaixo de uma touca peludinha.
Fomos até o carro eu eu dirigi até o shopping mais próximo da minha casa, sempre tomando cuidado por conta do Haruchiyo não estar em uma cadeirinha para crianças, pois eu nunca havia tido nenhum contato com uma criança que me fizesse comprar uma.
