Ela o achou quando ele estava fraco e indefeso, ele achou que ela fosse o machucar, por isso tentou não demonstrar fraqueza, mas ela continuou ajudando ele e com o tempo ele aprendeu o significado de outros sentimentos e sensações que ele nunca pens...
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Após o café da manhã que tomei com o Sanzu, eu me despedi do, agora, quase adolescente de cabelos rosas, me arrumei e saí para ir ao trabalho.
Quando estava esperando o elevador chegar, eu vejo o meu vizinho, Manjiro Sano, que prefere ser chamado de Mikey, se aproximar.
- Bom dia -eu cumprimento.
- Bom dia -ele disse de forma simples.
Mikey e eu não nos conhecemos muito bem, eu apenas sei que quando ele era jovem comandava uma gangue famosa e que ele tem alguns amigos um pouco estranhos e que sempre vêm visitar ele. Não faço ideia com o que ele trabalha, mas ele parece ser uma pessoa emocionalmente instável, nos olhos dele eu consigo ver vários sentimentos que estão em conflito para ver quem prevalece. Mesmo nós não interagindo muito, ele sempre foi educado comigo.
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No hospital, as horas se passaram de forma tranquila, não houve tanto movimento, apenas tive que atender alguns pacientes e auxiliar alguns médicos.
Na volta para casa, eu decidi passar no mercado para comprar algumas coisas para o jantar. Acabou que não tinha uma vaga muito perto do mercado para eu estacionar, então, como eu não iria comprar muitas coisas pesadas, eu estacionei o meu carro uma quadra antes, em frente a uma loja que vendia materiais para artesanato.
Eu saí do carro e o tranquei, eu olhei para aquela loja e parecia que algo dentro de mim queria comprar uma tela e algumas tintas para pintar, e foi isso que eu fiz, eu estava com um dinheiro extra, então comprei duas telas, algumas tintas e pincéis para pintura. Guardei as coisas no porta malas do carro e fui para o mercado comprar algumas coisas.
No mercado, eu peguei um carrinho e fui andando pelos corredores pegando o que eu precisava. Quando vi o leite eu peguei mais caixas do que o normal, nesse pequeno tempo que o Sanzu está na minha casa deu para perceber que ele adorava leite. No final, surpreendentemente, o valor não ficou muito caro, então eu consegui pagar sem sentir uma facada na barriga a cada nota que eu entregava para a moça do caixa.
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Quando cheguei em casa, eu larguei todas aquelas sacolas na entrada mesmo e anunciei a minha chegada. Logo Sanzu apareceu na minha frente sorrindo feliz, o que fez o meu coração se encher de alegria e eu quase me derreter de tanta fofura.
- Eu irei te ajudar com as sacolas Dona! -ele disse animado e pegou algumas sacolas e com pouca dificuldade ele as levou para a cozinha.
Eu peguei o resto das sacolas e levei as coisas do supermercado para a cozinha e as das minhas novas coisas de pintura as deixei na sala. O Sanzu me ajudou a guardar as poucas coisas que eu havia comprado no mercado nos armários.
- Já quer que eu prepare a janta? -eu perguntei para Sanzu.
- Sim! -Haruchiyo respondeu com os olhos brilhando- posso ajudar? -ele perguntou fazendo uma carinha fofa, eu acabei não resistindo a essa fofura e concordei.
Antes da gente começar a cozinhar, eu me lembrei que tinha um avental de quando eu ainda era criança guardado, então peguei o avental e entreguei para o de cabelos rosados, que vestiu animado e ficou muito fofo.
Nós fizemos [sua comida favorita], no processo nós sujamos um pouco, mas nós comemos primeiro e depois fomos tomar banho.
Sanzu disse que conseguia tomar banho sozinho, então enquanto ele estava tomando banho eu fiquei arrumando as coisas na cozinha, mas sempre atenta se Haruchiyo me chamasse.
Quando ele saiu do banho, eu fui tomar o meu. Coloquei aquela água na temperatura máxima do quente, pois estava muito frio lá fora, tomei um banho relaxante com uma água fervente. Após o banho eu me sequei e me arrumei para dormir.
Eu entrei no quarto e vi Sanzu, na sua forma humana, encolhido nas cobertas com apenas a cabeça de fora, me deitei ao seu lado, ele me abraçou fortemente e colocou a cabeça sobre os meus peitos, eu fiquei fazendo carinho em seus cabelos até nós dois dormimos.
