capitulo 5

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Seu relógio estava tiquetaqueando, tiquetaqueando... Ela revirou na cama não conseguindo mais dormir, aquele sonho pareceu tão real, cada toque, Deus ela está ficando louca.

—Rubi sua idiota. Reclama com seu reflexo.

Sua imagem ainda é decente, sem muitas olheiras, não parece nem um pouco apagada. Mas com toda certeza ela precisa urgentemente de roupas novas, compras sempre foram seu meio de escape de sua realidade, ela juntou suas coisas na bolsa e pegou as chaves do carro, seria um longo e quente dia.

O sanduíche estava muito bom, ela comeu dois inteiros na estrada, a estação de rádio tocando apenas as musicas com letras eróticas, isso não é bom, sua mente a leva de volta para os braço do Hewitt a cada palavra que a cantora fala. O imponente matadouro enferrujado apareceu em meio ao capim seco, só a imagem daquele lugar deixaria as pessoas doentes, ao entrar no abafado e barulhento local de trabalho o cheiro de sangue e carne estragada fez o estômago dela revirar, Thomas estava lá, com seu cutelo batendo contra a carne, o cabelo cobrindo seu rosto, suas mãos enormes e aqueles músculos se flexionando.

—Olá senhor Hewitt. O cumprimentou timidamente.

Evite olhar sua idiota, meu deus ele é tão quente, mas o que está acontecendo comigo, só pode ser carência sexual.

Ele apenas a olhou e voltou a cortar a carne, já havia uma pequena pilha ao seu lado da mesa, com um suspiro triste, Rubi colocou o avental marrom, pegou alguns pedaço de carne e os colocou na balança, e depois anotou no bloco de notas, os moveu para o papel pardo e os embalou com cuidado e anotou os números da balança nele.



Estar a menos de um metro daquela coisinha linda o está deixando louco, ouvir a voz dela faz uma corrente elétrica subir por sua espinha, e as lembranças do seu sonho voltavam, suas mãos caçando com a vontade de agarrar ela.

—Ei Rubi. A voz do ruivo, trouxe Thomas de volta a realidade.

Ela andou até o homem ruivo que olhava de relance para ele e falava algo apenas para ela ouvir, Thomas não gostava dele, seu rosto perfeito o irritava, e ver aquele homen se aproximar do que é dele é ainda mais pior. Não demorou muito a conversa deles Rubi se virou, com seu rosto sereno moldurados por algumas mechas de seus cachos escuros, aproximando-se dele e o tocando com o indicador no braço dele.

—Ben pediu nossa ajuda com algumas coisas. Falou com a voz serena, enquanto retirava o avental.

Thomas a segiu até os fundo do matadouro, o ruivo estava lá junto com com outro homem, ambos se olharam antes de o cumprimentam pela primeira vez.

—Hewitt, obrigado pela ajuda. O de cabelo escuro curto falou normalmente, parecendo estar agradecido mesmo.

Thomas apensa gruniu, ninguém nunca havia falado com ele por vontade própria, eles tinham medo e o evitam como se ele fosse uma praga. Havia muitas caixas e alguns barril dentro da sala.

—Adan, Fred e Thomas peguem os barril eu fico com as caixas, vai ser mais rápido. Rubi fala apontando para as coisas.

—Não bonequinha, deixa tudo com a gente. Fred responde alegre.—Certo gente?

—Vou ajudar, assim podemos almoçar no horário certo. Ela retruca.

Já se aproximando e pegando uma das caixas e saindo antes que um deles a reprenda de novo.



Thomas carregou o barril pesado que estava dentro da sala para fora, com muita facilidade, maneira como ele estava lidando com todo aquele peso deixou rubi surpresa. Atrás dele, Fred e Adan lutavam para carregar apenas um barril, mas Hewitt fazia parecer muito fácil, ela pegou uma caixa pequena e leve, Rubi está observando Hewitt fazer seu trabalho para pensar nas coisas corretamente, o seguiu com os olhos, observando sua forma enorme, seu cabelo escuro e longo, grudado em seu rosto e pescoço pelo calor quanto de esforço. Isso o fazia parecer majestoso e impiedoso, os músculos de seus braços inchavam e flexionavam enquanto ele carregava não apenas os barris, mas também o equipamento pesado.


Em menos de uma semana sem sofrer nenhum dano, então o chão embaixo dos pés dela se tornaram lisos e Rubi escorregou torcendo o pé e caindo, machucado seu quadril e sua testa que bateu em um ferro da parede.

O barulho atraiu o olhar de Thomas que foi ver se ela estava bem, com vergonha ela levantou e limpou a poeira da roupa, sem notar o corte em sua testa.

—Estou bem. Fala entre os risos.

Ele grunhiu enquanto, sua forma grande e pesada elevando-se sobre ela, seus olhos eram tão expressivos, brilhantes e bonitos o suficiente para hipnotizá-la, apesar da gravidade da situação.



Ele a agarrou pelo cotovelo, fazendo-a estremecer um pouco com a quantidade de força que ele aplicou. Thomas reajustou rapidamente o aperto e empurrou-a para o lado; deixando-a apoiar-se totalmente nele em busca de apoio. Seu sorrisinho triste fez seu corpo fazer coisas estranhas, e ele tentou ignorar o quão suave são as curvas dela e quão doce era seu perfume natural misturado com sangue.

Caminharam em silêncio até o posto de trabalho como se nada tivesse acontecido. Quando eles passaram pelos trabalhadores que perguntaram se ela estava bem, Rubi os tranquilizou, e pela primeira vez eles pareceram não se importaram em está perto de Thomas.
Eles seguiram em direção a mesa deles, ela ainda dependendo dele para andar, seus movimentos lentos e desajeitados devido a uma torção no tornozelo, Thomas estava chateado com sigo mesmo, ter se distraído durante um momento, isso o fez cerrar os dentes e xingar sua desatenção; ela poderia ter se machucado muito e ele não tinha certeza do que pensar sobre isso, Thomas simplesmente sabia que está furioso.



Se recusando a soltá-la, ele ajudou ela a sentar no banco de madeira o sino alto fez ela se encolher, as mãos enormes de Thomas segurou o rosto dela, e ele usou um pano manchado para limpar o sangue e manteve pressionado no corte, ele estava olhando tão profundamente para os labios dela imaginando o gosto, quando finalmente percebeu o olhar sorridente dela, os olhos de Thomas se arregalaram por apenas um segundo antes que o olhar habitual de raiva volta-se, Rubi sorriu, obviamente, ele não gostava de ser observado mas gosta de observar.

—Gosto dos seus olhos senhor Hewitt. Sua voz saiu doce.

Ele não emitiu nenhum som com o comentário, tirou o avental na frente dela, que aproveitou para admirar seu físico. Seu corpo era musculoso em todos os lugares certos e macio em algumas áreas como o estômago. O leve inchaço de sua barriga não incomodava muito pelo contrário - tornava-o mais cativante aos olhos daquela mulher, delicioso, as cicatrizes em seus braços, pescoço e áreas visíveis de seu rosto. Alguns pareciam autoinfligidos, enquanto outros pareciam acidentes.

Ele pegou ela olhando novamente e não fez nenhum comentário, exceto um olhar furioso, enquanto suas mãos quentes e ásperas agarraram as coxas macias dela e seu rosto ficou centímetros do dela.

—Está com fome Thomas? Eu tenho uma coisa deliciosa para você comer. Falou maliciosamente.

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