Capítulo 12

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Família é a coisa mais importante para um homem, assim Charlie Hewitt aprendeu, manter eles confortáveis e vivos, ele cuidava de sua mãe e tio, até do filho esquisito dela, nunca tiveram tempo para sentir pena ou remorso eles são Hewitts, sobreviventes a qualquer custo, tudo que Charlie pode ensinar para aquele garoto foi a não abaixar a cabeça ele é grande e forte, e era jovem a vida da família estava em suas mãos. Ele não é um homem bom, e por Deus que o senhor o leve se um dia ele ter que depender de alguém que não seja da família, o orgulho está no sangue deles.

A garota que todos falavam não era pouca coisa como imaginou, sua aparência delicada com aquele olhar brilhante e sua língua afiada, fez Charlie considerar o que sua mãe queria.

—Ele é um bom garoto, meu Thomas tem o direito de ter um esposa.—Luda comenta enquando serve um pouco de chá gelado para ela.—Deus sabe o quanto seria bom ter alguns pequenos Hewitts correndo pela casa.

Isso fez a mente dele imaginar as pequenas crianças correndo e brincando pela casa, o chamando de tio Charlie, sinceramente aquela garotinha é linda de mais, se tivesse uns bebês com ela eles seriam perfeitos, então eles o chamaria de papai, mas isso não está mais em jogo afinal Thomas provou ser um homem ao toma-la, senhor aquele garoto deixou ela toda marcada, não vai demorar muito para todos saber disso.

—Eu vou conversar com ele de homem para homem.— o velho fala com um sorriso.—Eu tenho que não irá demorar para seu sonho se realizar.

—Pelo senhor, achei que ele havia matado ela, pobrezinhos estavam só os farrapos.—Lida fala ajeitando seus óculos.





A casa dela é muito bonita, os móveis estão em ótimo estado e a casa está tão limpa, sentado junto a ela na mesa enquanto comiam aquele delicioso assado.

—Estou pensando em criar alguns animais tipo galinhas e gado, mas vou começar de pouco. —Ela comenta alegre.

Thomas gostava dos animais eles nunca o trataram mal, seu sonho também era ter uma grande fazenda próspera, ele a olhou com os olhos brilhando, as mãos pequena dela tocou a dele sobre a mesa. O seu eu de alguns tempos atrás não acreditaria se lhe dissem que ele estaria aqui agora com uma mulher tão perfeita, que o queria de tal forma.

—Sei que não é uma boa hora para falar sobre isso, mas o que somos Thomas? E algo casual ou você quer mais.—Sua voz sai ansiosa.—Eu gosto muito de você, você gosta de mim?

Aquilo pegou ele desprevenido, gostava de olhar para ela, tocar, sentir seu cheiro saborear seu gosto, ouvir sua voz falando o nome dele, mas o que eles eram? Eles fizeram sexo antes do casamento e isso é uma coisa que a mãe dele falou que é errado, o que realmente ela é? Thomas voltou para casa cabisbaixo e pensativo, por ele estariam juntos para o resto da vida, ela é sua só dele.


O som de batidas na porta a fez levantar rapidamente do sofá, será que Thomas estava ali para passar a noite juntos, isso seria perfeito, empolgada ela abriu a porta com um sorriso enorme, que morreu lentamente dando lugar a um amarelo ao ver Ben parado ali na varanda.

—Oi boa noite.—Ele a cumprimenta educadamente.

—Boa noite Ben, aconteceu algo?—Pergunta receosa, enquanto fecha mais seu roupão preto.

—Ah não eu só estava de passagem e resolvi da um oi.—A responde com as bochechas um pouco coradas.

—Ah claro, quer entrar e tomar um suco?— Fala esperançosa para que ele recusa-se.

—Sim.—Ela apenas deixou o empolgado homem entrar.

A sensação ruim não foi embora mesmo estando rindo e bebendo a suco gelado, os olhos dele ficaram focados em cada movimento dela, como um caçador.

—O que está achando de trabalhar junto ao Hewitt?—Ele pergunta.

—Ah ele é um homem calado mas foi muito gentil nos últimos dias.—O responde dando-lhe as costa para colocar o copo na pia.

—Eu percebi que vocês dois se deram bem, sabe longe de mim querer deixá-la com medo mas, ele já atacou várias pessoas.— Fala se aproximando dela, a deixando encurralada.

—Talvez ele tenha tido motivo.—Rubi fala rispida.

—Sim, também acho, mas mudando de assunto, está trepando com Fred Sandino?—Sua voz é cheia de ciúmes.

—Não, ele é um colega, isso incomoda você?—Pergunta a ele rudemente.

Foi rápido em um piscar Ben segurou o rosto dela entre as mãos e selou seus lábios no dela, os olhos de Rubi se arregalaram chocados com tal ato, ela tenta empurrar ele sem muito sucesso, a vontade de vomitar subiu pela sua garganta.

Maldito nojento, como ousa?

O arranhando com as unhas enquanto tentava chutar ele, mas mesmo assim não teve efeito ele a prendeu contra a parede, chocando o corpo dela em um barulho alto, a dor em sua lateral esquerda fez ela perder o fôlego e gemer de dor, sua cabeça bateu com tanta força que se sentiu zonza e mole.

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