Capitulo 24

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Algo estava diferente no ar, não era o calor insuportável  nem o cheiro fedido do abatedouro, Ben olhou aquele carro escuro chique, os dois homens elegantes com roupas caras e alinhadas mas com aqueles olhos escuros como só de Thomas escuros de maldade.

—Olá bom dia em que posso ajudar? —Ben fala sério mais com um tom de curiosidade.

—Quero falar com o dono do lugar?

—Ahh o senhor Ducan não se encontra ele não vem mais a este lugar.

—Onde ele mora então?

—Desculpa mais quem é o você?—Ben pergunta.

—Me chamo Jason, vou perguntar mais uma vez onde o seu chefe mora?

Ben sentiu um arrepio na espinha com o olhar mortal que o tal Jason deu a ele, sua mente começou a trabalhar rapidamente  o suor escorreu pela lateral de seu rosto assim que ele viu as arma do outro homem, o que estava quieto atras do Jason,  mas o que estes homens querem  com o senhor Ducan realmente não interresa, ele não ganhava o suficiente  para isso.

—Estrada vinte, segunda fazenda uma com o celeiro amarelo.—Ben fala rapidamente  sem se importar.

—Você já viu esta mulher ? O homem que estava em silêncio fala mostrando uma foto.

Ben olha a foto de Rubi, seu pensamento corre solta, será que são policiais? Droga, o que está acontecendo? Por que querem saber dela ? Devo negar ? Mas é se eles souberem que eu sei sobre ela. Os pensamentos do Ben fez ele sentir dor de cabeça.

—Sim eu conheço, é a Mendonça ela trabalha aqui. —Ben fala  baixo com a voz rouca.

Jason e o outro homem se entreolham antes de saírem, quando os dois estavam fora do abatedouro, o loiro xaiu na cadeira de sua sala, sentindo o peso do ar voltar ao normal seu corpo ainda sentia resquícios da presença  daqueles homem estranhos.



O carro estacionou na frente da fazenda dos Ducan, o senhor grisalho e rechonchudo saiu da casa com um charuto no canto da boca a camisa branca de botões e suas botas batendo contra o chão de madeira da varanda.
Jason o cumprimentou apenas com um aceno de cabeça.

—Senhor Ducan, vou ser direto, eu quero comprar seu abatedouro. —Jason fala friamente.

O velho tosse com a fumaça fazendo seu rosto gordo e suado ficar rosado.

—Comprar? E quem falou que eu estou vendendo?...

—Estou tentando ser honesto aqui, aquilo não vale nem um dólar, eu estive lá eu vi com meus próprios  olhos, e a agência sanitária do estado também verá então  faça um favor a si mesmo, pegue o dinheiro e enfie neste seu rabo gordo. —Jason fala rispidamente  guspindo insultos ao velho.

Os olhos do homem se arregalam ele quase ronca como um porco ao ouvir e quando da um passo, Michael  o faz recuar apenas mostrando o vislumbre da automática estilo militar que está no coldre abaixo  do terno escuro dele.

—Assine senhor. — Michael  fala se aproximando com o documento de compra para o senhor Ducan assinar.


O velho rabiscou uma assinatura trêmula mais legível, manchando o papel branco com seu suor de medo.

—Pensando bem, quero a casa também, você tem até o fim do dia. —Jason fala antes de entrar no carro.

Michael  entregou uma maleta com dinheiro ao senhor.

—Não se preocupe, é uma boa quantia. — Ele volta ao carro.

Tudo que o senhor Ducan vê é a poeira que o carro chique daqueles homens deixa pela estrada da fazenda, o velho volta para dentro ainda trêmulo.


" Senhor Ducan foi encontrado em um quarto de hotel, uma semana depois de vender seu abatedouro  e sua fazenda, ele se matou enforcado"

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