Capitulo 27

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A violência que recebemos deixa não só uma dor fantasma que surge quando somos comfrontados, mas também deixa uma angústia que faz com que seu corpo reaja de uma forma estranha, a garganta tranca as lágrimas enchem os olhos, o peito parece se torcer em um nó, as mãos se fecham em punho ou ficam geladas, sua mente não pensa direito, tudo acontece tão rápido e ao mesmo tempo tão de vagar.

—Não.—A minha voz sai muito baixa, mas Jason ouviu, está rouca e com um toque de quem vai chorar a qualquer instante.

Modo fuga, empurrar Jason com todas as forças e correr em direção da janela e pular , foda-se se estamos no segundo andar e será uma queda de quase sete metros, e irei esmagar meus ossos no chão de terra ou empurrar meu ex-marido e correr até a porta, mas que com toda certeza Michael trancou, e se sentir ridícula apenas para ter uma desculpa para derramar as lágrimas que estou segurando, enquanto grito por Thomas, que se ouvir vira como um touro e arrebentara está porta para me salvar, avançar sobre Jason enquanto tento acertar seu rosto, e grito o quanto o odeio.

Escolhas sim eu tenho algumas escolhas, mais quais dela devo escolher ? Correr o risco do homem que eu amo levar tiros da Taurus 92 prateada carregada que Michael mantém sempre no coldre, eu ser corajosa e correr até a janela.

As mãos de Rubi se mexem rapidamente, a força vinda de alguma parte ridícula da sobrevivência dela, ela empura o corpo do ex com todas as suas força, o corpo de Jason recua um pouco o suficiente para ela correr em direção a janela, na visão dela tudo pareceu lento de mais, as gotas de chuvas batiando contra o vidro da janela, os dedos dele roçaram em sua pele o grito grave de choque de Jason foi mais alto do que o barulho do vidro barato da janela se quebrando, e foi seguido de um trovão alto que pareceu sacudir o lugar todo, os olhos dela conseguiram  ver as nuvens  escuras que vobrriam o lugar, mas o corpo dela não chegou a cair, as mãos de Michael a segurou firmemente pelo antebraço, aquele mesmo homem que deu-lhe  as costas, o mesmo que um dia ela confiou e chamou de amigo.

Michael conhecia Rubi, ele sempre conseguiu ler as reações das pessoas e prever seus próximos movimentos, quando ela moveu os olhos em direção a janela, ele já estava movendo o corpo, foi fácil pegá-la no ar, os instintos de sobrevivência dela eram ridículos, como de um maldito soldado kamikaze, quando tocou na pele dela foi como uma descarga elétrica percorrendo o seu corpo, como a porra de um viciado.

—Peguei você. —Ele fala a puxando para dentro novamente.

Jason se move em direção a eles, os olhos claros ainda em choque e a pele palida.

—Puta que pariu, Porra Rubi. —Jason fala com a voz trêmula.

A chuva caia forte lá fora tornando a voz dele mais assustadora para ela, Michael a puxou para cima passando ela para dentro do escritório e a colocou no chão, as chuva agora entrando pela janela em um vento forte, Michael realmente sentiu que estava acontecendo de novo a perdendo como da primeira vez.

—Por favor não.—Rubi susurra.

As mãos dela tentam empurrar Michael para longe, tudo que ela quer é estar muito longe daqueles dois homens.

Thomas fechou os punhos ao ouvir o trovão, ele via Ben perto da escadas com aquela prancheta idiota, mas tudo que ele queria era ir espiar ver o que o velho dono do abatedouro queria com Rubi.

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