Capitulo 4

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Almoçar com ela, não, isso seria muito humilhante o que iriam pensar, então ele ficou apenas parado, segurando a lata de biscoitos, e ela percebeu que ele não a queria ali naquele momento.

—Quer que eu vá? Perguntou com um tom triste na voz, e mesmo sem uma resposta direta dele a mesma entendeu o recado.—Está bem...Quem sabe amanhã não é senhor Hewitt.

Mas tarde em casa em seu quarto Thomas estava curioso e com muita vontade de provar os biscoitos então resolveu arriscar, seus lábios rachados se abriram para dar uma mordida hesitante, ainda sem acreditar que fossem inofensivo, uma loucura, estupidez de seu desejo por ela, mas era de mais passou a tarde toda irritado por ver os outros homens fazerem ela sorrir. Ele estava sozinho em seu quarto, tendo apenas seus pensamentos como companhia os instintos lhe diziam que era seguro ficar vulnerável e comer.

Thomas começou a mastigar... macio, doce e incrivelmente delicioso. Derretia em sua boca e cobria sua língua com um sabor tão divino que ele teve que fechar os olhos para saboreá-lo adequadamente, a melhor coisa que ele já comeu.


Estava em um campo aberto cheio de flores cheirosas, andou alguns passos até uma árvore, foi quando a viu deitada em uma manta xadrez, completamente nua, a pele morena sem nenhuma marca, o cabelo escuro longo tampando seus seios, cantarolando uma das músicas que a ouviu algumas vezes cantar no serviço, um sorriso gentil.

—Senhor Hewitt...Sua voz é angelical, seus lábios tão chamativos.

Thomas caiu de joelhos ao lado dela, segurando-a pelos pulsos acima da cabeça apenas com uma mão, o gemido de susto dela foi calado pelos lábios ásperos dele, um beijo sem experiência, apenas extinto primal, dominar e possuir, sentindo seu pau ficar desconfortável em sua calça, o cheiro divino dela ia direto para baixo.
A sua outra mão explora o delicado corpo arrancando suspiros e gemidos manhoso de Rubi.

Manter suas mãos longe dela era impossível, seu corpo era como de uma das mulheres da revista que tio Charles tinha escondido no quarto, o grito de prazer quando ele meteu o pau duro dele dentro dela o deixou ainda mais sedento, ela arqueou as costas de prazer, Thomas se perguntou como coube tudo dentro daquele pequeno espaço entre as pernas dela, mas a sensação de aperto é o calor o fazia não pensar sobre isso apenas em empurrar mais fundo.

Os gemidos ofegantes e baixos saem da boca dele como algo vulgar e sujo, seus golpes ficando mais feroz, uma das mãos aperta o pescoço frágil com brutalidade, enquanto a outra está a segurando pela cintura. O interior dela se apertava em volta do pau de Thomas o aperto mortal de uma serpente, a vontade de gozar veio mais rápido de que quando ele usa a mão para se tocar, o som lascivo de seus corpos era ouvida misturando aos gemidos dela, o aperto no pescoço dela foi demais, os gemidos pararam mas Thomas não percebeu, seus instintos mandava ele continuar a se afundar dentro dela e marcar ela com seu esperma.

Thomas acordou em um pulo o corpo molhado de suor, ele gozou nas próprias calça, sua bochechas ficaram vermelhas, nunca deixaria ninguém ver aquilo, aproveitou para ir se limpar.



Rubi saiu cabisbaixa do matadouro, logo foi abordada por Frédéric Sandino, Ben havia observado de sua sala o pequeno momento entre ela e o Hewitt, ela deu uma lata de biscoitos caro para aquele monstro, "Será que ele está a ameaçando?", pobre Ben estava tão apaixonado pela senhorita Mendonça, não há muitas mulheres na cidade, muito menos solteiras, jovens e bonita, sua mãe insistia para ele dar uma chance para Genny Tully uma mulher que frequenta a igreja com ela, Ben até ia aceitar tal proposta, mas então Rubi Mendonça apareceu, uma moça gentil, educada, linda, os únicos problemas era suas origens, aquele ton de pele e definitivamente ela é uma garota da cidade grande, a senhora sua mãe infantaria em ter uma nora como Rubi.

—Filhinho a garota Genny é uma boa menina, apesar de não ter um corpo adequado para ter muitos filhos, ela seria uma ótima esposa. A senhora fala alegre enquanto coloca uma xícara de café em frente ao filho.—Ela uma boa cristã...

"—Tem uma moça nova no matadouro, ela tem um corpo que por Deus, me daria muitos filhos". Era isso que Ben queria dizer a sua mãe, mas achou melhor ficar em silêncio.

A observou se sentar junto a alguns trabalhadores, e conversar alegremente com eles, com certeza ela não é uma boa moça, tendo vinte anos ele apostava que a mesma já tinha alguma experiência em agradar um homem. Seria tão mais fácil se ela fosse uma puta a qual ele poderia pagar alguns dólares para o satisfazer. Seria bem melhor que o sexo sem graça que tivera com Genny Tully.



Ele ao menos aceitou o presente isso já era uma coisa boa, mas ainda estava triste por Thomas ter rejeitado seu pedido, o braço quente de Fred passou por sua cintura quando cruzou a porta do matadouro.

—Aí querida você é tão corajosa e gentil. Falou com a voz fofa, arrancando uma risada dos amigos.

—Está com ciúmes Fred? Rubi fala zombando dele.

—Sim princesa, você está dando muita atenção ao Hewitt, não é rapazes? Responde com deboche em sua voz grave, a apertando contra seu corpo e beijando o topo da cabeça dela.

—Deixe-a Fred, irá fazer ela querer ir embora com tanta melação. Um homem alto de cabelo curto escuro e olhos verdes fala sorrindo.—Hoje minha irmã fez bolo de carne, você gosta Rubi?

—Eu nunca comi, será um prazer provar Adan. Responde educadamente.

Os rapazes que trabalham com ela não são tão ruins, não deixam de ser homens com seus comentários sarcásticos, cheios de malícia e preconceitos, mas estavam a tratando bem, são de uma cidade pequena de interior, nunca viram a vida de uma forma diferente da que foram ensinados, ela não iria entrar em uma discussão com eles por causa disso, mas impor limites é necessário e eles compreendiam isso.

Naquela noite ela rolou na cama gemendo e choramingando, seu sonho é perturbador.

Hewitt está sobre seu corpo, causando tanta dor, o cheiro de sangue invade seu nariz fazendo seu estômago embrulhar, por algum motivo ela está nua, seu corpo tem cortes que sangram e arden, e ele apenas continua mordendo e apertando sua carne, com um sorriso diabólico em seu rosto os olhos azuis brilhantes de pura maldade, sente a pesada mão dele batendo contra seu corpo, meu Deus aquela dor é tão real.

—Desculpa...deacul....ahh!...dói muito. Os dentes dele se fecharam em volta de seu mamilo sensível a fazendo gritar de dor.










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