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POV MELANIE DAWSON
Saturday, June 9, 2009.

Cheguei em casa jogando minha bolsa no sofá, hoje o dia foi cansativo.

Além de atender a nossa nova cliente, a Simone, houve também várias pessoas que tivemos que atender, resolver prontuários, fixas para preencher do meu pai.

— Vou me deitar minha filha, vai jantar o que? — Meu pai me pergunta enquanto desabotoava seu paletó jogando o mesmo no encosto do sofá.

— Não sei, talvez eu peça uma pizza ou sei lá, faço um macarrão instantâneo — Digo e ele assente.

— Tudo bem então, boa noite meu bem —  Meu pai diz e sobe as escadas vendo seu telefone.

Me jogo no sofá pegando meu celular vendo alguns e-mails e uma mensagem do Vinnie em meu celular

Vin 💗

V- oii minha linda, cheguei em casa faz pouco tempo, vou dormir agora, tô mortao.

M- oii vin, tá bom já estou em casa também, amanhã qualquer coisa fazemos algo.

V- pode ser gata, até mais te amo 💕

M- te amo ❤️

Desligo meu telefone e vou até a cozinha deixando ele na ilha de mármore e vou até a geladeira abrindo a mesma vendo algo de bom para comer.

Escuto meu celular tocar e franzo a testa em curiosidade.

Vejo no visor do celular DESCONHECIDO

Não atendo o telefone e recuso a chamada, deve ser mais uma das cobranças da minha linha telefônica.

Pego um pote com pasta de amendoim e um pão de forma no armário.

Pego a colher na gaveta passando um pouco da pasta no meu pão.

Novamente meu celular toca DESCONHECIDO

Quem será que está me incomodando?

— Alô? — Atendo o telefone e um silêncio se instala na ligação — Alô?

— O rosto do meu irmão ainda está nos sites — Escuto aquela voz que fez com que a colher caísse da minha mão esquerda e eu ficassem em choque extremo.

— Quem é — Me fingo de sonsa.

— Não tente contornar o assunto Melanie, eu pedi para você apagar a porra do rosto do meu irmão da internet e você não fez isso — Ele diz e sinto fúria em seu tom de voz.

— Olha aqui, eu não vou colocar a agência do meu pai em perigo novamente porque seu irmão é burro e não sabe esconder o rosto dele, vão se fuder — Digo brava e desligo a ligação bloqueando o número em seguida.

Termino de comer meu pão mais ainda pensando nesse cara, porra será mesmo que eu devo fazer o que ele está pedindo?

E se eu apenas ignorar ele e fingir que nada disso estava acontecendo, fingir que ele não viria atrás de mim?

Bom, disperso esses pensamentos da minha mente percebendo que aquele pão não iria me encher durante a noite.

Pego meu telefone e ligo para um número de uma pizzaria que eu tinha salvo.

— Alô? — A atentende atende a ligação.

Peço uma pizza pequena apenas para mim, de calabresa.

Ela responde meu pedido dando a informação que a pizza chegaria na minha casa em quarenta minutos.

𝗗𝗔𝗥𝗞 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘 - 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓Onde histórias criam vida. Descubra agora