Haunted Places Live (PT-BR)

Capítulo 93 - Aldeia Yuantou (6)

Tendo completado com sucesso o exorcismo, Lin Qi e Chu Yang foram gentilmente convidados a ficar com o Chefe da Aldeia, que disse que iria oferecer um banquete para eles em sua casa. Embora fosse um convite, o portão estava sempre fortemente guardado, por isso foi uma estadia um pouco forçada.

Os dois não tiveram escolha senão ficar, pois Lin Qi recebeu ordens de não os alertar e continuar a investigação.

O velho Chefe da Vila era muito falante e brindou a Lin Qi durante toda a refeição. Chu Yang não bebeu muito e, assim que a transmissão ao vivo foi ligada, todos os tipos de teorias da conspiração já apareceram nos pop-ups. Houve comentários de que eles estavam tentando embebedá-los e transformá-los em pãezinhos de carne, ou eles estavam planejando arrastá-los enquanto dormiam para sacrificá-los... Foi tão chocante que Chu Yang teve que deixar uma mensagem dizendo que continuaria a noite e depois cortar a transmissão ao vivo.

Lin Qi foi muito cooperativo e aceitava uma bebida de qualquer um que lhe oferecesse um brinde. Chu Yang secretamente puxou sua manga e avisou em voz baixa: "Isso é o suficiente!".

Lin Qi parecia beber bem, algumas outras pessoas já estavam bêbadas, mas os olhos de Lin Qi ainda brilhavam intensamente. Chu Yang não pôde recusar e tomou algumas bebidas também. Seu rosto estava quente, então ele saiu da mesa para ir ao banheiro. O banheiro do Chefe da Aldeia era ainda maior que o quarto de um pequeno apartamento em Pequim, e estava decorado de forma magnífica. Chu Yang estendeu a mão para abrir a torneira e lavou o rosto. Ao lavar o rosto com os olhos fechados, de repente, ele sentiu algo peludo em suas mãos. Quando abriu os olhos, ele se assustou. O que saiu da torneira não era água, mas minúsculas aranhas pretas do tamanho de grãos de soja que pousaram nas palmas das suas mãos e rastejavam até seus cotovelos. Ele gritou de terror e sacudiu as aranhas das mãos, afastando-as dos braços com toda a força.

Ele não tinha certeza se havia tirado todos eles, mas sentiu como se várias delas tivessem entrado em suas roupas, o fazendo sentir uma sensação de suor e cócegas por toda parte. Ele tirou a camisa e inspecionou-a para ter certeza de que todas haviam sumido, mas seu coração ainda batia descontroladamente. Ele olhou para a torneira e descobriu que a água que saía dela agora era água normal novamente, e as pequenas aranhas no chão tinham quase todas escapado, com apenas uma ou duas ainda pulando.

Chu Yang não se atreveu mais a usar o banheiro. Ele vestiu a camisa apressadamente e estava prestes a abrir a porta. Naquele momento, ele ouviu um leve gemido.

Ele parou de se mover e ouviu com atenção. Parecia a voz de uma menina, como se ela estivesse soluçando e dizendo: "Alguém! Alguém!"

Chu Yang virou a cabeça para procurar a origem do som e descobriu que parecia vir de uma abertura perto da base da parede. Ele se aproximou da ventilação e ouviu atentamente e o som ficou realmente mais claro.

"Alguém!!! SOCORRO! Socorro!!!"

Os batimentos cardíacos de Chu Yang, que haviam acabado de se acalmar um pouco, aceleraram novamente e ele falou hesitantemente pela ventilação: "Quem está aí?"

Como resultado de sua pergunta, a voz imediatamente se tornou mais urgente: "Ajude-me! Ajude-me! Fui sequestrada por eles! Quero ir para casa! Por favor, me ajude!" A voz já estava chorando. Chu Yang ficou tenso, com medo de que as pessoas de fora o ouvissem. Ele disse apressadamente: "Acalme-se, fale baixo!"

A dona da voz parecia estar tentando reprimir o medo e os soluços ao perguntar: "Você é da aldeia?"

"Não, eu não sou."

"...... Por favor, chame a polícia, foram eles que nos trouxeram aqui! Eles são pessoas más! Eles mataram pessoas!!!"

Chu Yang ouviu com crescente alarme. O que o Yith mencionou sobre as pessoas desta vila sequestrando observadores multiversais não acordados das grandes cidades, vilas e locais próximas era verdade?