Te Escuto

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Capítulo 07: Te Escuto

Depois de ter brigado com o pai,A única pessoa que Prem precisava escutar era seu loiro quer dizer Boun e foi o que ele fez.

Ele pegou seu celular e ligou para Boun esperando impaciente que Boun atendesse o telefone.

O telefone tocou várias vezes antes que Boun atendesse. "Alô, Prem? Como vai? está tudo bem ?"

A preocupação na voz de Boun foi imediatamente perceptível. Prem hesitou por um momento, tentando reunir as palavras certas. "Oi, Boun. Estou... bem, eu acho."

Boun notou o tom hesitante na voz de Prem. "Você não parece bem. Aconteceu alguma coisa para você estar com essa voz chateada?"

Prem respirou fundo, tentando não deixar a emoção transparecer. "É uma longa história. Você está ocupado agora? Talvez possamos conversar se não for te atrapalhar,eu precisava desabar com alguém ?"

Ouvindo a urgência subjacente na voz de Prem, Boun respondeu rapidamente. "Claro, eu tenho tempo. Quer se encontrar ou prefere conversar pelo telefone?"

Prem ponderou por um momento. A ideia de ver Boun cara a cara era ao mesmo tempo atraente e aterrorizante, dadas suas emoções conflitantes e dos seus sentimentos pelo loiro mas ele achou que o melhor era se encontrarem e foi o que ele disse a Boun . "Que tal se encontrarmos? Eu acho que prefiro falar sobre isso pessoalmente."

"Hmm, tudo bem," Boun concordou, claramente preocupado. "Vou esperar você no nosso café favorito, tudo bem?"

"Sim, te vejo lá," disse Prem, antes de desligar o telefone.

Prem se levantou, sentindo uma mistura de alívio e ansiedade.

Estava prestes a abrir-se, tanto sobre a discussão com seu pai quanto sobre seus sentimentos emergentes por Boun.

E, embora o medo de rejeição e humilhação ainda o atormentasse, o desejo de ser verdadeiro consigo mesmo e com Boun começava a superar esse medo da rejeição de Boun soubesse de seus verdadeiros sentimentos por ele.

Ele saiu do quarto e pegou as chaves do carro, tomando uma decisão silenciosa mas significativa: era hora de enfrentar seus medos, suas emoções e seu futuro, não importa o que acontecesse a seguir.

Com isso,Prem se vestiu e pós um casaco sobre ele e pegou as pegou as chaves do carro, respirou fundo e saiu de casa.

Cada passo em direção ao carro parecia pesar como uma tonelada, sabendo que estava desafiando não apenas as expectativas de seu pai, mas também enfrentando seus próprios medos e incertezas.

Mas o peso daqueles passos também carregava uma promessa de liberdade, uma chance de finalmente ser ele mesmo e possivelmente encontrar a felicidade que tanto ansiava.

Ao dirigir para o café, seu telefone vibrou com uma mensagem. Ele olhou rapidamente e viu que era de seu pai. "Onde você está indo eu posso saber,não me diga que está indo encontrar com aquele marginal !"dizia a mensagem.

Prem hesitou, seu dedo pairando sobre o teclado. Finalmente, ele decidiu não responder. Era uma escolha pequena, mas carregada de significado. Estava escolhendo a si mesmo, mesmo que isso gerasse mais tensão e desaprovação por parte de seu pai.

Ao chegar ao café, ele viu Boun sentado em sua mesa habitual, parecendo visivelmente preocupado.

Quando Boun o viu, seu rosto iluminou-se brevemente, antes de ser substituído novamente pela expressão de preocupação. "Prem, você está bem?O que houve que você está com essa cara?"

Prem se sentou, olhando para os olhos cheios de preocupação de Boun. E, naquele momento, sentiu que tinha feito a escolha certa, não importa quão difícil fosse. "Para ser honesto, não muito. Mas estou esperando que conversar com você possa ajudar a mudar isso o que eu esteja sentindo."

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