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ᴊᴜʟʜᴏ ᴛᴇᴍ ᴘᴀssᴀᴅᴏ ʟᴇɴᴛᴏ
ᴇɴɢʀᴀçᴀᴅᴏ, ɴᴇᴍ ᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴄᴏɴsᴇɢᴜᴇ ᴇɴᴄᴀʀᴀʀ
ᴏ ᴊᴇɪᴛᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄê ᴛᴇɴᴛᴏᴜ
ᴇsᴄᴏʟʜᴇʀ ᴄᴀᴅᴀ ᴘᴀʟᴀᴠʀᴀ ᴘʀᴀ ɴãᴏ ᴍᴇ ᴍᴀᴄʜᴜᴄᴀʀ
ᴊᴜʟʜᴏ é só ᴅᴇɪxᴀʀ ᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴛᴇ ᴇsǫᴜᴇᴄᴇʀ

ᴀɢᴏʀᴀ, ᴊᴜʟʜᴏ é ᴠᴏᴄê

ᴏs ᴅɪᴀs ᴛᴇᴍ sɪᴅᴏ ᴍᴀɪs ғáᴄᴇɪs,
ᴍᴀs sᴇᴍᴘʀᴇ ᴇxɪsᴛᴇ ᴇssᴀ ᴄɪᴅᴀᴅᴇ
ᴇ ᴇʟᴀ ɪɴsɪsᴛᴇ ᴇᴍ ᴍᴇ ʟᴇᴍʙʀᴀʀ ᴅᴏs ʟᴜɢᴀʀᴇs ǫᴜᴇ ᴅᴏʀᴍɪᴍᴏs ᴊᴜɴᴛᴏs
ɴᴏssᴏs ᴇɴᴅᴇʀᴇçᴏs ᴍᴀɪs ᴏᴄᴜʟᴛᴏs
ᴇᴜ ᴛᴇ ᴅɪᴢɪᴀ ǫᴜᴇ ᴇᴜ sᴇɴᴛɪᴀ ᴛᴜᴅᴏ, ᴛᴜᴅᴏ, ᴇ ᴀɢᴏʀᴀ
ᴊᴜʟʜᴏ é ᴛᴜᴅᴏ ǫᴜᴇ ᴀ ɢᴇɴᴛᴇ ɴãᴏ ᴠᴀɪ ᴍᴀɪs sᴇʀ

Como qualquer outra garota adolescente, a primeira coisa que Giovanna fez ao chegar no seu quarto, depois da viagem de volta a Itália, foi abrir o seu tão querido e antigo caderno, onde descarregava todo o seu (infinito) ódio e coisas que ela não dizia na cara. Apesar de que, metade das crueldades escritas, foram ditas na cara das pessoas impulsivamente. Melhor dizendo, coisas que ela pretendia não dizer pessoalmente.

Bem que seus pais diziam que a filha era tão instável quanto o mar, numa hora ela era um amor e muito simpática com todos, em outra ela queria arrebentar qualquer coisa que estivesse na sua frente.

Aquela era uma dessas horas.

"BURN BOOK - pág. 49
Jude 'babaca' Bellingham
espero que caia do avião no meio de uma selva para que, caso sobreviva, ninguém te ajude. e que na próxima vez que chutar uma bola ela bata no meio da sua cara! se pudesse voltar no tempo teria te chutado com mais força"

Os dias seguintes, também foram repletos de raiva.

Tinha explicado o que aconteceu naquela viagem várias vezes para si mesma de uma maneira bastante simples:

— Eu só estava muito animada com a viagem e, por isso, agi loucamente e sem usar nenhum neurônio nas minhas escolhas e... — repetia pela décima vez em frente ao espelho —... não analisei as pessoas com quem estava conversando e, bom, tocando. Foi só ânimo, nada mais. Argh, eu odeio ter que me explicar para mim mesma.

Se julgava Manollo por treinar suas apresentações de escola na frente do espelho? Claro, não iria perder uma oportunidade de julgar o irmão.

Se gostava de reclamar consigo mesma e repensar a vida da mesma forma? Definitivamente sim, mas o irmão não precisava de ter conhecimento desse hábito.

Apesar da garota tentar não pensar demasiado sobre Jude, os seus sonhos, considerados pesadelos, adoravam relembrar os lábios dele e o seu lado criativo amava o imaginar deitado do seu lado.

Giovanna não gostava mais do garoto.
Não mesmo.

Detestava Jude por completo.

— Coisas que eu odeio naquele-que-não-deve-ser-nomeado— lia em voz alta, por estar sozinha em casa, enquanto escrevia nas notas do celular. — Número um: ele não esperar pelos outros que não sabem andar de bicicleta. Número dois: tem os piores amigos do mundo, se eu visse algum deles eu juro que...

𝘊𝘓𝘈𝘙Ã𝘖 - jude bellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora