pilantra

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ᴄᴀʀɪɴʜᴀ ᴅᴇ ᴘɪʟᴀɴᴛʀᴀ, ᴄᴏᴍ ᴏs ᴀᴍɪɢᴏs ᴅᴏ sᴇᴜ ʙᴀɪʀʀᴏ, ᴠᴏᴄê ᴅᴀɴçᴀ sᴇᴍ ᴏʟʜᴀʀ ᴘʀᴀ ᴍɪᴍ
ᴇᴜ ᴛᴇ ᴏᴅᴇɪᴏ, 'ᴄê ᴍᴇ ᴏᴅᴇɪᴀ ᴇ ᴀǫᴜɪ ᴛᴏᴅᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ sᴀʙᴇ
ᴠᴏᴄê ɴᴇᴍ ʙᴇʙᴇᴜ ᴛᴀɴᴛᴏ ᴀssɪᴍ...

ᴇᴜ ᴍᴀɴᴛᴇɴʜᴏ ᴏ ɴᴏssᴏ ᴊᴏɢᴏ
ᴅᴇᴄɪᴅɪɴᴅᴏ sᴇ ᴇᴜ ᴛᴇ ʙᴇɪᴊᴏ ᴏᴜ sᴇ ᴇᴜ ᴠᴏᴜ ᴛᴇ ᴍᴀᴛᴀʀ

No dia seguinte, Giovanna acordou com uma sensação de arrependimento pairando sobre ela. A luz suave da manhã filtrava-se pelas cortinas do quarto, lembrando-a de que estava de volta à Nazaré. No entanto, também a lembrava da conversa que tivera na noite anterior com a Sra. Bellingham.

Enquanto se espreguiçava e tentava afastar o sono, a dúvida e a preocupação começaram a inundar seus pensamentos. Por que ela tinha ligado para a mulher depois de todos esses anos? Teria sido uma má ideia reabrir essa conexão?

Giovanna começou a se sentir como se tivesse sido impulsiva e inconsequente. Afinal, a Sra. Bellingham tinha sua própria vida, seus próprios filhos famosos para cuidar. Por que ela deveria se preocupar com os problemas de uma adolescente quase desconhecida?

Com um suspiro profundo, Giovanna se sentou na cama e pegou seu celular. Olhou para o número da Sra. Bellingham na lista de chamadas recentes, pensando em enviar uma mensagem de desculpas. Ela não queria ser um fardo para ninguém, especialmente para alguém que já tinha suas próprias preocupações.

No entanto, uma parte dela ainda ansiava por uma conexão, por alguém que pudesse entender sua dor e confusão. Ela sabia que não podia voltar atrás no tempo, mas talvez pudesse encontrar algum conforto no presente.

Giovanna segurou o celular por um momento, indecisa sobre o que fazer em seguida.

Com dedos trêmulos, ela começou a digitar uma mensagem, expressando sua gratidão e preocupação por ter ligado à Sra. Bellingham. No entanto, antes de pressionar o botão "Enviar", hesitou por um momento, questionando se deveria realmente o fazer.

Depois de um breve momento de reflexão, ela decidiu que talvez fosse melhor esperar e ver como as coisas se desenrolariam. Afinal, não queria parecer precipitada ou inconveniente. Colocou o celular de lado e decidiu que, por enquanto, deixaria a decisão de continuar ou não a conversa nas mãos do destino.

Ainda envolta em confusão, mas decidida a não se precipitar quanto à Sra. Bellingham, Giovanna deixou o quarto, revivendo as lembranças que permeavam o apartamento. Eram momentos que ela sabia que não voltariam, mesmo que não fizesse tanto tempo assim desde então.

Ao sair do quarto, a luz solar inundou a cozinha, fazendo-a sorrir levemente. O luto era uma jornada complexa, e havia dias em que Giovanna mal conseguia reunir forças para sair da cama, mesmo após tanto tempo. Portanto, quando conseguia, o simples ato de se deparar com a luz do sol era capaz de arrancar um sorriso sincero de seus lábios. Era uma pena que nem todos os dias pudessem ser assim.

Enquanto ela observava os raios dourados dançando pela cozinha, a sensação de calor e tranquilidade começou a preencher seu coração. Era um lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios, havia sempre uma chance de encontrar um raio de luz.

𝘊𝘓𝘈𝘙Ã𝘖 - jude bellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora