Capítulo 15

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STILES

Sinto a claridade alcançar meu rosto, mas nem mesmo ela poderia tirar o sorriso do meu rosto quando sinto os braços dele me apertarem pela cintura. Abro os olhos e deixo minha visão se acostumar com luz do sol, sinto o Damon me apertar ainda mais e gemo ao senti-lo duro na minha bunda.

— Bom dia. — Sorrio, sentindo-o distribuir beijinhos do meu pescoço até meu ombro.

— Bom dia, Damon. — Me viro e o encaro, quase tenho um treco com a visão, cabelos bagunçados, chupões pelo pescoço dele e o maldito sorriso de lado.

— Calma aí amor, você tá babando. — Ri passando a mão no canto da minha boca, me fazendo fechar a cara e dar um soco no ombro dele — Aí, pra que essa violência tão cedo? — Passa a mão no ombro fingindo dor, o que só me faz erguer uma sobrancelha.

— Pra deixar de ser idiota. — Me afasto dele e me levanto, precisando fazer xixi e escovar os dentes.

— Ah, qual é Stiles, não precisa ficar puto, vai se sentir melhor se eu disser que fiquei te admirando a noite toda? — Me viro pra encará-lo e arfo com a visão dele encostado na cabeceira da cama somente com o lençol branco cobrindo seu quadril.

— Talvez. — Digo dando de ombros — Pode olhar que horas são? — Pergunto já dentro do banheiro.

— Nove horas. — Responde.

Termino de usar o banheiro e saio, vendo o Damon todo esparramado pela cama, sorrio e me sento perto dele quando vou conferir meu celular. Vejo mensagens do meu pai, dizendo pra tomar cuidado e ser responsável, outras das meninas, que faço questão de responder cada uma, mas a do Scott é a que mais me surpreende por ser de quinze minutos atrás, achei que eles estariam morto hora dessa. Aí lembro do fato dele ser lobisomem e reviro os olhos pela vantagem que ele tem. Na mensagem ele diz que precisa me encontrar e na outra que haverá uma reunião com a matilha mais tarde. Respondo que podemos nos encontrar pra almoçar. É só quando ele pergunta onde, que encaro o Damon.

— Ei, Damon. —— Chamo passando a mão pelas suas costas e deixando um beijo no ombro dele.

— Hmm — Murmura.

— Scott pode vir almoçar aqui? — Damon se vira e deita a cabeça no meu colo.

— Pode sim, meu irmão talvez apareça até lá e aí todos almoçamos juntos. — Deixa um beijinho na minha coxa e fecha os olhos.

Aviso o Scott e mando o endereço, dizendo que vai ser na casa do Damon e que ele que irá cozinhar. Meu amigo fica animado por finalmente vir a conhecer meu vampirão como ele chama.

— Damon, você deveria se arrumar, acho que vamos precisar comprar coisas pra fazer o almoço. — Digo passando a mão pelo cabelo dele, que abre os olhos e me encara.

— Você está certo, minha geladeira está vazia, o único lugar com alimento é meu frigobar e nada que você e seu amigo poderão comer. — Damon se levanta e vai até o banheiro.

Quando ele sai quase que desisto dessa ideia ridícula de sair daqui, porque ter Damon Salvatore saindo do banheiro banhado somente com uma toalha no quadril é tentação demais.

— Está fazendo de novo. — Damon acusa com um sorriso.

— Fazendo o que? — Pergunto me fazendo de burro.

— Me comendo com os olhos, mas pode olhar amor, eu gosto. — Vem até mim, me dá um selinho, depois pisca e se afasta para abrir uma porta do guarda-roupa embutido.

Depois que Damon e eu estamos prontos decidimos ir até o supermercado porque ele não tem comida nenhuma em parte alguma da cozinha. Depois de comprar tudo, tivemos uma discussão por eu querer pagar as comprar, já que eu e meu amigo é quem iríamos comer grande parte e tudo o que ele fazia era revirar os olhos e resmungar que tinha que ter vantagem ser um vampiro velho, o dinheiro que guardou. Resumindo, ele acabou pagando a maldita conta.

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