Capítulo 18

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STILES

Seis meses, é o tempo que passou desde a batalha contra a sereias, quando eu acordei tudo o que eu fiz foi chorar, eu chorei por horas, sabia que ele tinha morrido e que nunca mais o veria, nem mesmo meu pai conseguiu me consolar. Eu estava devastado.

Entrei em estado de depressão profundo, tudo o que eu fazia era pensar em maneiras de trazer o Damon de volta, Bonnie e eu viajamos o mundo atrás de algum feitiço que pudesse reviver o Damon. Mas nossas buscas não deram em nada, não havia uma forma de trazê-lo de volta.

Era o meu declínio, mas Bonnie e Klaus tiveram uma ideia, levaram os corpos do Damon e do Stefan para o Centro onde o Alaric trabalha, me garantiram que se houvesse uma maneira deles voltarem, lá era o melhor local para conversar os corpos.

Contei tudo para o meu pai, do meu envolvimento com o Damon, das sereias, dos meus poderes, tudo.

Ele esteve comigo em cada sessão com o psiquiatra e em cada passo que dei pra superar a depressão. Eu não conseguia nem mesmo sair de casa, ficava apavorado. Cortei o contato com meus amigos, eles tinham que vir aqui pra me ver.

Foi somente depois da visita do Klaus que eu percebi que estava fazendo as coisas erradas. Klaus me contou por que ficou curioso com o Damon ter me dado o colar, chorei quando ele contou que era uma prova de amor, muito antes do Damon entender que me amava.

Eu aceitei a proposta de estudar em New York para poder ser um agente do FBI, foi difícil, mas eu de pouquinho em pouquinho eu dei um passo pra frente.

Tentei sair com algumas pessoas, mas meu coração estava trancado, não conseguia deixar ninguém entrar. Cheguei a ter um ataque de pânico quando um cara tentou me beijar.

Era como se eu estivesse traindo-o.

Damon dominava minha mente sempre que eu fechava os olhos. Nos meus sonhos nós tínhamos o final feliz que merecíamos. Que foi tirado de mim.

Aos poucos minha vida foi voltando ao normal, voltei a manter contato com meus amigos. Lydia, as meninas e eu fazíamos noite do cinema pela Internet e no dia a dia eu focava na faculdade. Mas o vazio ainda continuava lá, ele jamais sumiria. Sempre seria algo que eu teria que lidar.

Pensar sobre isso me fazia chorar no silêncio do meu apartamento. Me pegava imaginando uma vida onde eu e o Damon viveríamos aqui. Eu iria pra faculdade e ele estariam em casa fazendo o nosso almoço e me recebendo com um beijo.

As noites de filme abraçado com ele

Os melhores beijos.

O melhor abraço.

O melhor sorriso.

O amor da minha vida. Porque era isso que ele era, o amor da minha vida.

O destino é cruel, ele te dá, mas também toma.

Respiro fundo tentando evitar mais uma crise de choro, amar Damon Salvatore foi a melhor coisa da minha vida. Nunca me arrependerei de tudo o que passamos juntos. Mas sempre me arrependerei do que jamais viveremos.

Vi uma frase esses dias que me fez sorrir, de alguma forma ela me atingiu.

"O ÚLTIMO AMOR

Esse amor normalmente é inesperado, acontece com alguém que você não achava ser o certo pra sua vida. Porém, diferente do segundo, esse acontece fácil, naturalmente, sem nem perceber, a atração e conexão mútua é inexplicável, mas com certeza existe.

Isso pode acontecer porque nenhum dos dois esperava se apaixonar, e ninguém realmente tentou, foi algo sem pressão ou roteiro a ser seguido.

Sendo assim, é um tipo de amor que não pode ser negado, explicado ou preparado, simplesmente acontece e te faz se sentir bem, como você nunca havia se sentido, a explicação mais plausível para esse sentimento devastador é que você nunca tinha experimentado um tipo de amor tão forte como esse, porque você realmente nunca entendeu o que era amor.

Independente do amor que vc esteja experimentando agora, não pare de procurar por um sentimento que te surpreenda, que seja perseverante, e acima de tudo, que seja mútuo."

Essa frase me fez lembrar do Damon, do que vivemos e de muitas formas, ele me fez o mais feliz que já cheguei a ser.

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