HORA DE DORMIR

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Voltei de novo... aproveitem enquanto a inspiração ta gritando na minha mente kkkkk Boa leitura meus amores e minhas amoras

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Enquanto Inês, Marcia e Camila se preparavam para ir para a vila Toré falar com o Ciço, Iberê já havia atingido seu limite, a dor em seu corpo era tanta que a sensação é que todos seus ossos estavam quebrados, sua cabeça estava pesada e a visão embaçada, como se estivesse prestes a desmaiar, ao longe ele via boiuna se aproximar novamente, com um sorriso sádico nos lábios, e foi nesse momento que Iberê percebeu que realmente não era mais o Eric que conhecia.

- Parece que Inês não está muito preocupada com você, não é? Até agora, não a vi te procurando - ele pausou por um momento, sorrindo ainda mais - Mas acho que me precipitei, sinto a presença dela se aproximando agora. Isso vai ficar divertido.

Enquanto boiuna falava, Iberê sentia sua respiração começar a pesar e sua visão escurecer, ele sentia que já não tinha mais forças, e nesse momento não pode deixar de sentir raiva de Inês por não ter tentado salvar ele, embora em seu coração algo gritasse que ela nunca iria abandonar ele, a realidade parecia dizer ao contrário. Aos poucos a voz da boiuna parecia mais distante e sua imagem distorcida, ao longe Iberê percebeu uma sombra se aproximando, era uma silhueta de mulher.

- Inês vai acabar com você minhocão falante

Foi a última coisa que Iberê conseguiu falar antes de sentir seu corpo ficar leve e tudo sumir. Eric quando percebeu que ele não estava mais consciente se irritou e começou a sacudir o corpo dele com toda a força enquanto gritava enfurecido

-Você não pode morrer, desgraçado, não agora que Inês está vindo, vamos desgraçado acorda, eu preciso que ela veja você sofrer - Mas já era tarde, a alma de Iberê já estava junto de Ament – esse desgraçado vai avisar aquela maldita deusa que eu estou aqui, preciso me preparar.

Eric falava andando de um lado para o outro, pensando no que poderia fazer caso alguém do submundo viesse atrás dele. Enquanto isso, Ament estava olhando a alma de Iberê deitada no chão, enquanto Ticê chamava ele. Pouco a pouco ele recobra a consciência e estranha não estar mais sentindo dor, ele se senta rapidamente e olha assustado ao redor tentando reconhecer o lugar onde estava, ele notou a silhueta de duas mulheres próximo a ele, mas quando tentou olhar para cima para ver seus rostos, uma voz o advertiu.

- Não tema, você está em segurança, mas não olhe no rosto de Ticê ou você ficará louco, não importa que seja entidade.

Iberê engoliu em seco e obedeceu à advertência, mantendo seu olhar baixo. Ele estava cercado por mistérios e perigos que mal conseguia compreender, várias questões explodiam em sua mente, mas a principal era se ele estava morto já que estava em frente a Ticê. Nesse momento novamente uma raiva brotou em seu coração, se Inês não tivesse deixado a cabana talvez nada disso tivesse acontecido, antes que sua mente formulasse mais alguma coisa, ele ouve uma voz doce

- Como você pensa alto. Primeiro, basicamente você não está morto, só te trouxe para cá por prevenção, e segundo não culpe Inês por algo que não é responsabilidade dela.

- Ticê tem razão Iberê, não culpe Inês pois eu que a impedi de ir atrás de você, garanto que logo você entendera nossos motivos.

Ele já não entendia mais nada, sua mente estava uma confusão de pensamentos e sentimentos, uma hora estava sendo torturado por uma cobra, agora estava diante de uma deusa e uma outra mulher que não sabia quem era, e a raiva maior é que ambas defendiam Inês.

- Primeiro, quem são vocês? Já sei que você é Ticê - fala apontando para a mulher a sua esquerda, em seguida olha para a outra mulher - mas e você quem é? E por que vocês precisavam que boiuna pensasse que estou morto? Porque não matam ela de vez?

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⏰ Última atualização: Sep 11, 2023 ⏰

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