Capítulo 4 - Desgraçado.

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Ethan

A luz do dia faz seu belo encontro com meus olhos. É inevitável meu gemido de preguiça e ele demonstra a minha grande coragem de sair da minha cama.

Resolvo abrir meus olhos e olhar ao redor o meu suspiro de alívio ao não ver a presença de Michael é inevitável.

Saio da cama e começo a arrumar, é meio encomodo por ela ser tão desnecessariamente grande, mas depois de alguns momentos de sufoco, consigo.

Sei que deve ter empregadas e tudo aqui, mas eu não encomdaria alguém com algo tão fútil, na verdade eu gosto de cuidar eu mesmo das coisas.

Vou sorrateiramente usar o banheiro do mafioso idiota, não evitando pois não quero passar horas tentando achar um quarto apropriado com um banheiro pra eu fazer minhas necessidades.

Fecho a porta do banheiro e tento não ficar chocado com o luxo que ele é.

Mordendo meus lábios observo os diversos produtos e entre meus diversos sentimentos desde que entrei nessa bizarra mansão, vem a ansiedade de aproveitar eles.

Afinal, quando eu destruir ele eu não terei mais esse tipo de luxo.

*

Saio do banheiro e é inevitável meu suspiro de excitação depois de ter me divertido com as coisas luxuosas de Michael.

Ele é mais que rico afinal, duvido que sinta falta.

Saio do quarto com algumas roupas simples, uma camisa cinza e uma calça moletom, que foi o que achei mais casual entre as roupas de Michael.

Descendo vejo que decorei o andar até a cozinha finalmente e suspiro morrendo de fome.

Afinal, escravos também sentem fome certo?.

Entro na cozinha e vejo dois homens que parecem subordinados de Michael na cozinha e um é reconhecível pra mim.

O cara de cabelo ruivo e um de cabelos escuros, mas ambos grandes.

- Oi - Murmurro cumprimentando - Sou o Ethan e vocês?...

- Olá senhor Collins bom dia, eu sou o Gabriel - O cara de cabelos ruivos se apresenta e aponta para o outro homem de cabelos escuros - E esse o Bernardo, ambos subordinados do senhor Michael.

- Ah bom dia, bom... - Franzo a sombrancelhass bufando - Eu to morrendo de fome, não tem algo pra comer?.

Gabriel sorri pra mim o que parece ser um sorriso gentil - Tem sim senhor, você prefere que façamos pra você?.

Arregalo os olhos acenando em negação - Óbvio que não, eu pareço burro mas ainda assim tenho habilidades e uma delas é a cozinha, porém obrigada Gabriel e Bernardo - Me aproximo dos armários curiando entre eles - Mas aqui tem tanta coisa, apenas o Michael come tudo isso? - Olho em choque.

Bernardo ri acenando em negação - Não senhor, na verdade as vezes nós funcionários usamos a comida também.

Fico um pouco surpreso com isso posso dizer, mas sorrio com gentileza pegando alguns ingredientes do meu café da manhã.

- Michael vai ficar bravo se deixarmos ele fazer isso sozinho Gabriel - Bernardo sussura para o Gabriel como se eu não estivesse aqui.

Apesar de tudo, Michael ainda é um psicopata - Por que não me ajudam?.

Gabriel me olha surpreso mas imediatamente sorri pra mim acenando em concordância - Por favor senhor.

Eles se aproximam de mim e a partir dali começamos a focar em nosso objetivo: fazer curry japonês.

Infinitamente seu (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora