Capítulo 25 - Tempestades.

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Michael

Já faz quatro dias que o Ethan sumiu e eu sinto diversas linhas no meu estômago o embrulhando.

Eu gostaria de falar que todos os meus subordinados não estão fazendo nada mas eles estão, foi alguém que trabalha aqui que ajudou no sequestro e claro alguém próximo.

Por que eu conheço Ethan e ele não seria do tipo que iria por boa vontade ser sequestrado.

Os Angeles ou devo dizer o Carson não perdeu a oportunidade também e vieram até a mim ousando me ameaçar, eles estão tão fanáticos por esse suposto tesouro que não, não vai me derrubar a mim ou à minha organização.

Claro é algo importante, mas eu poderia rir da burrice daquele ser.

E bom, eu já sei quem contribuiu pelo meu homem ter sido pego.

Na verdade eu estava tentando me convencer que não, que eu estava errado mas é claro que não estou errado.

Suspiro mexendo em meus cabelos pretos e me aconchego no sofá, tomando mais um pouco de whisky tentando me acalmar.

Gabriel bate na porta pedindo permissão para entrar e eu murmurro que pode entrar, o que ele faz.

- Hael - Ele dá um sorriso de preocupação me cumprimentando.

O dou um sorriso irônico - Sente Gabriel.

Ele acena em concordância se sentando no sofá em minha frente e meu sorriso desaparece, ficando apenas a minha fúria fria.

A porta rapidamente se tranca como ordenei e Gabriel se ajeita - O que foi Michael? aconteceu algo?

- Onde está ele Gabriel? - Minha voz sai áspera e a queimação do whisky vem até minha garganta.

- Hael, como dissemos ainda não o encontramos... - Sem hesitação meu copo voa até seu rosto e demonstra claramente minha impaciência, o olho de cima a baixo.

- Eu preciso repetir denovo? - Rosno e minha mandíbula se cerra. O rosto de culpado vem até Gabriel e ele rapidamente tenta se explicar, ele coloca a mão na cabeça que sangra continuamente.

- Deixe eu explicar por favor Hael - Ele acena em negação e sinto o nojo vir até a mim.

- Se explicar? - Grito o querendo enforcar agora mesmo - Você era a porra do meu amigo! eu confiava em você! você quer explicar uma traição porra?.

- A minha avó esta doente, eu precisava...

- Você me tinha! - Minha fúria só aumenta e o sentimento de traição é tão amargo que poderia matar.

- Eu não poderia te pedir nada! me envergonhava!.

- Não te envergonha tentar matar alguém que eu amo Gabriel?! - Sem meu controle minha voz parece tomar controle das minhas emoções mostrando claramente que estou machucado, mas rapidamente escondo isso com a minha raiva.

- Desculpe - Ele abaixa a cabeça não olhando pro meu rosto e eu coloco as mãos no meu rosto o esfregando.

- Não, eu não te desculpo - Me levanto do sofá o dando o último olhar - Apenas desapareça Gabriel - Ando até a porta a abrindo e deixando meus subordinados entrarem - O torturem até ele dizer e depois o matem da forma mais dolorosa possível - Cuspo as palavras apenas querendo sair daqui, desse inferno.

Me afasto daquele cômodo com passos rápidos e me fecho em um dos quartos de hospedes, tentando não deixar minhas emoções me controlar.

Como ele pode? como ele pode?.

Infinitamente seu (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora