XXIII

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Boston, Massachusetts
















Effie Petit
07|05










Capítulo XXIII= Dor





Part II




... com um olhar diferente, escuro e frio...

    Sem perceber, meus pulmões doloridos como tudo em meu corpo, soltaram o ar que nem ao menos sabia que prendia, fechando os olhos com força pelo nervosismo que faz meu corpo latejar, sentindo minha cabeça girar, pelo movimento brusco que Eliott fez ao puxar meu cabelo para frente, colando nossos rostos...

— Cala a boca..

Sussurrou com uma falsa calma, fazendo meu corpo se arrepiar em medo e pavor, tentando me manter em pé após ser solta por ele que vai em direção a porta na intenção de abri-la, ainda me encarando com fogo nos olhos, começando a andar sentindo dolorosas pontadas entre as pernas, mordendo com força os lábios para não gritar em dor.

Fecho a porta do banheiro e desliso sobre a mesma chorando silenciosamente no chão, fechando os olhos com força pelas dores que sinto tanto fisicamente, quanto emocionalmente, com a mente mais tão, mais tão barulhenta, que nem consigo escutar o que Eliott e papai conversam, apenas conseguindo me manter existindo ali só por alguma força que ainda me mantém de pé, não conseguindo mais entender o por que de tanta dor e angústia... . Por que esse sentimento nunca vai embora de mim..? Poxa.. eu só queria viver minha vida sossegadamente... sem um irmão sociopata apaixonado por mim... na verdade, com uma obsessão doentia sobre mim... já que quem ama, não machuca

e nem abandona...

A porta do quarto e fechada e começo a chorar mais ainda só em pensar que vou ter que olhar para o rosto de Eliott novamente, passando a mão em meu cabelo sem conseguir me acalmar, soluçando ao ver a maçaneta lentamente se abrindo aos poucos...

— Por que chora tanto...

    Sussurrou calmamente fechando a porta do banheiro, a trancando em seguida enquanto fica a minha frente, encarando seus olhos vazios e sorriso fino com escárnio, baixando a cabeça e fechando os olhos com força por suas mãos voarem até o elástico de sua calça, e abaixar sem dificuldade, sentindo o tecido fino bater em meus pés ao chegar ao chão... . Por favor não..

    Seu toque em minha coxa parece queimar como um ácido que corrói tudo, respirando descompassadamente com sua tentativa de me levantar na posição em que me encontro, arregalando os olhos pela forma brusca em que abre minhas pernas, e se coloca em meu meio se levantando comigo em seu colo, me obrigando a me segurar no mesmo, ainda chorando silenciosamente em angustia de não poder fazer nada para mudar o que sinto, pelo que aconteceu e pelo que vai acontecer...
— tão dramática...

    Sussurrou em meu ouvido com um sorriso surgindo em seus lábios avermelhados bonitos, mas cruéis e maldosos, apenas conseguindo escutar no cômodo pequeno, os meus soluços, e seus beijos estralados por toda minha face, sentindo ambos o seu membro, e meu coração, pulsarem loucamente. Eliott começa a caminhar em direção ao box, e fecha o vidro atrás de nós ao entrarmos, escorando-me na parede enquanto liga o registrado de água quente, me arrepiando pelos pingos abundantes quentes que nos molham por inteiros nesta posição desconfortável.

    Sem dizer nada, sem aviso prévio, ele se afasta razoavelmente de mim e pega em seu membro completamente ereto, pincelando no meio de minhas pernas, para enfia-lo lentamente em mim, sentindo minha vista escurecer pela minha pressão que caiu no mesmo instante, jogando a cabeça para trás de tanta dor, ardência e latejação, chorando alto pelos seus movimentos torturantes completamente diferentes de ontem... só sabendo soluçar e rezar baixo para que tudo termine logo...

    Ele enfia e tira lentamente seu membro asqueroso em mim, gemendo manhoso com seu cabelo escuro por toda sua face vermelha, segurando forte minha bunda, forcando-me a me mexer também, não aguentando mais em tanta dor, nem conseguindo mais respirar. Assim que viro o rosto, ele pega em meu queixo e me prende em um beijo sufocante, sentindo sua língua molhada adentrar minha boca sem muitos esforços, explorando e brincando com minha língua, a acariciando... . Resmungando alto pela falta de ar.

    Ele finalmente para de me beijar quando geme alto jogando sua cabeça para trás, gemendo alto também em dor, ao sentir seu líquido quente e grosso jorrar como água dentro de mim, transbordando para fora e pingando no chão...

— E-eu te odeio...

— E eu te amo, Effie.

    Me deu um selinho e rapidamente me colocou no chão, ainda colado a mim, colocando um pouco de sabonete em suas mãos, começando a ensaboar meu corpo...






                                         [• • •]







— Effie, está tudo bem?

    Heloise perguntou após eu grunhir ao me sentar à mesa... .

A única coisa que posso fazer, e sorrir e dizer coisas como "não! Está tudo bem!", não posso simplesmente dizer "Seu filhinho amado que me deixou com as pernas bambas!"

— Está tudo bem, Heloise!— sorri de leve e peguei um biscoito da mesa.

— Ah, ok.— se calou por uns instantes, mas logo começou a tagarelar.— Eliott, preciso de um representante de confiança para ir ao exterior para a conferência de imprensa, e quero que esse representante seja você.

— Por que você não manda seu namoradinho aí?— perguntou levantando o queixo, sorrindo irônico.— Por acaso tem medo de que ele fale asneiras como um porco que é, e arruine tudo o que construiu?

— Heloise, isso é verdade?— papai se manifestou pela primeira vez. Ele nunca se intromete nas brigas recorrentes de Eliott e Heloise...— Se realmente é isso, não precis...

— Claro que não, a-amor!!

Ela gaguejou...

— Tá legal, eu vou, porém, é só por que não quero mandar... ele— apontou para meu pai.— e perdermos tudo por sua causa. São quantos dias?

— Quatro dias. Apenas.— Heloise falou passando o lenço em seus lábios com batom vermelho.

    Ouço toda a conversa olhando para meu prato, mexendo em meu pão com geleia que ainda não tive coragem de comer pelo enjoou que sinto apenas ao encarar a cara de Eliott, gelando no lugar, após sentir seu olhar sobre mim.

— Hm, melhor que nada. Está bem.

— Irei me retirar.

    Eu disse a mesa, me levantando e saindo apressadamente em passos largos e rápidos, saindo daquele local que já estava me sufocando, quase tropeçando em meus próprios pés pela dor aguda no meio de minhas pernas, que estão falhas, fazendo-me cair direto sobre o carpete fofo da sala de cinema quase inabitada por essa família, agradecendo pela porta está fechada agora, podendo fechar meus olhos com força, e gritar silenciosamente por Eliott ter que ficar fora por quatro dias!!

    Tenho que administrar o que farei nesses dias muito bem! Afinal, não é todo dia que se livra de Eliott! ...

                Será que seria bom.. apenas... fugir daqui?














       Autora:
Olá pessoal!!! Mil desculpas a demora!! Kkk
    É que surgiu outro probleminha que tive em relação a minha saúde frágil! Passei todos esses dias indo aos médicos de minha cidade!
  Espero que entendem!
Capítulo curto!
          1156 palavras!

     Bjsssssssssssssssssssssss 🪻🪻🪻🪻🪻

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