capítulo 19

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Pov yeri

Sabe quando você acorda e já sente que teve uma boa noite de sono e renovou as energias? É assim que me sinto ao abrir os olhos e sentar na cama, me espreguiçando.

- Você sabe mesmo como torturar uma mulher. - Olho para o lado e vejo s/n deitada. Está completamente vestida, diferente de mim que uso apenas a calcinha com lacinho do dia anterior. Meu primeiro impulso é me cobrir, mas o segundo pensamento se resume a porquê? Ela já me viu praticamente nua mesmo.
Levanto-me e começo a andar pelo quarto, no meu ritual de todas as manhãs de abrir as cortinas e olhar para meus pequenos vasos de cactos no peitoril das janelas. Tenho certeza de que logo irão florescer.

- Quer tomar café? - pergunto ao verificar meus vasinhos e constatar que nada mudou desde o dia anterior.

- Acho melhor não. - Viro-me para s/n e a vejo ajeitar os óculos, suspirando de um jeito torturado que me faz rir.

- Você deve ser a virgem mais safada do mundo - constata baixinho.

- Penso a mesma coisa.- Ela sorri e levanta, andando até parar na minha frente.

- Está se divertindo? - Faço que sim e s/n abaixa a cabeça, tomando um de meus mamilos na boca e me fazendo dar um gritinho de surpresa. Fecho os olhos quando a língua dela começa a fazer maravilhas e a me deixar excitada.

Seguro os cabelos dela com força e esfrego uma coxa na outra em busca de algum alívio para o tesão que toma conta de mim, mas s/n não vai muito longe e se afasta.
- Agora está sentindo o mesmo que eu. - E, com uma piscadela safada, ela se abaixa e pega seus sapatos e meias.

- Vai me deixar excitada e ir embora? - questiono cruzando os braços.

- Não é esse o objetivo das nossas interações? Um sempre vai ficar chupando o dedo e acho justo que sejamos as duas hoje.

- É uma professora malvada, s/n. - Foi a coisa errada a dizer porque ela fica tensa e me olha, mordendo o lábio inferior.

- Se precisar de mim para mais alguma coisa, sabe onde me encontrar. - Ela se afasta e eu sinto vontade de pedir para que fique e isso me deixa um pouco apreensiva. Desde quando eu quero passar mais tempo com s/n? Provavelmente é porque me deixou com tesão e foi embora.

(...)

- Está com a cabeça nas nuvens? - A pergunta é feita por joy no momento em que me chama pela terceira vez e não resposto, como ela tão gentilmente não deixa de me falar.

- O que foi? - Estou olhando para o cursor que pisca na tela em branco pensando em como poderei usar tudo o que aconteceu na noite de ontem como uma experiência significativa para ressaltar a sensualidade da lingerie do patrocinador.

— Perguntei se quer ir jantar no japa com a gente daqui a pouco.
Vamos ter desconto se todos forem.

— Eu topo. Posso chamar a seulgi?

— Claro! - joy volta a fofocar por mensagens e eu faço o mesmo, perguntando se seulgi está livre. Ela adora o pessoal da revista e as amostras grátis que sempre ganha de joy.

Assim que minha amiga confirma, volto a relembrar os momentos com s/n e a lembrança do beijo me deixa arrepiada. Acho que foi o melhor da minha vida, sem exagero.

(....)

Todos conversam e riem alto enquanto bebem saquê além da conta e fazem perguntas indiscretas a respeito da vida uns dos outros. Seulgi dá risada e não se importa de contar sobre a vez em que transou com irene em uma escada de emergência. Minha amiga é do tipo que se entrosa fácil e sabe como animar um jantar, sempre rindo e sendo alto astral.

A virgin in trouble(imagine yeri)Onde histórias criam vida. Descubra agora