capítulo 15

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Yeri pov's

— Está me dizendo então que s/n, a tímida, simplesmente pediu para você tirar a calcinha e te explicou as regras do oral na prática? - Faz algumas horas que entreguei minha nova coluna para Momo e agora estou no meu barzinho favorito com seulgi tomando cerveja gelada e comendo batata frita.

— Sim e foi divino. Estou admitindo só para você, mas tem uma enorme diferença entre se masturbar por cima da calcinha e sozinha e ter uma mulher te dando orgasmos. Até o humor melhora. - seulgi começa a rir, balançando os cabelos .

— E eu não sei? — afirma em meio ao riso. — Desde que comecei a morar com irene e descobri o sexo matinal, minha vida nunca mais foi a mesma. - Continuamos a conversar e a contar as coisas do trabalho uma para a outra até que de repente, eu tenho aquela sensação quente entre as pernas, algo que só quem é mulher sabe o que significa.

— Amiga — a chamo baixinho. — Preciso que me empreste teu casaco e me dê uma carona para casa. - seulgi entende e faz o que eu peço. Estava tão distraída com tudo o que aconteceu nas últimas semanas que acabei esquecendo que estava chegando a época de estar menstruada e tudo bem que menstruação é normal, mas ainda assim dá uma vergonha de sair dando bandeira para todo mundo, mas é bem isso o que seulgi faz ao passar os braços ao meu redor quando me levanto para que ninguém consiga ver minha calça suja.

(...)

E é claro que eu não posso só ficar menstruada, tenho que ter um dinossauro dentro do meu útero fazendo sapateado tamanho é a dor que eu sinto. Também fiz a besteira de não ter comprado remédios e absorventes e agora estou me arrastando escada abaixo para pegar a encomenda da farmácia. Teria sido bem mais simples se eu lembrasse de tudo isso antes de seulgi ter me deixado em casa, mas só fui perceber na hora do banho ao encontrar somente um absorvente.

Minhas costas doem conforme ando até o portão para passar o cartão e pegar minha encomenda e quase choro ao bater meu dedinho do pé porque sempre fico mais sensível quando estou com cólica.

— Que roupa é essa? - Ouço isso assim que me viro após agradecer ao motoqueiro e vejo s/n parada na varanda da sua casa com um livro nas mãos. Olho para meu pijama curto de coelhinhos e suspiro, sentindo como se minhas pernas estivessem amortecendo. Talvez toda aquela cerveja gelada tenha piorado meu estado.

— É meu pijama. - s/n estreita os olhos ao ouvir minha voz sofrida e se aproxima.

— Está tudo bem?

— Cólica. Muita cólica. Sabe o quanto eu odeio os homens em momentos como esse? - Ela acaba sorrindo e colocando as mãos nos bolsos do jeans.

— Dói tanto assim?

— Parece que tem alguém fazendo sapateado dentro da minha barriga. Isso explica um pouco?

— Acho que sim. Que tal um chá?

— Comprei analgésicos.

— Minha mãe sempre diz que cólica melhora com chá de hortelã.Até ensinou eu e meu pai a fazermos para quando precisar.

— Você tem um chá para cada situação?

— Quase todas. - Acabo rindo da afirmação dela e aceito o chá, a seguindo para dentro da sua casa e acatando a sugestão de sentar no sofá.

(...)

Não demora para s/n voltar a sala com uma xícara de chá fumegante e uma bolsa de água quente.

— Aqui, acho que irá se sentir melhor com isso. - Ela coloca a bolsa em cima da minha barriga e me entrega o chá, que eu tomo junto com o comprimido para dor.

A virgin in trouble(imagine yeri)Onde histórias criam vida. Descubra agora