Pov yeri
Minhas mãos tremem tanto que derrubo a chave três vezes antes de finalmente conseguir abrir o portão. Relembro das inúmeras sessões de terapia que frequentei e dos lembretes para não esquecer de respirar lenta e profundamente, mas estou tão agitada que não consigo fazer nada além de ser uma massa trêmula de sensações.
Assim que consigo entrar e trancar o portão, olho para a escada de lajotas a minha frente e a casa escura que me aguarda e isso faz com que eu fique ainda mais nervosa.Sem pensar direito, vou direto a porta de s/n e bato. A espera parece durar uma eternidade, mas leva poucos instantes para que ela surja.
Está cheirando a banho e usando um pijama de flanela vermelho, parecendo fofa e muito à vontade.
A simples visão dela é tão reconfortante que meus olhos se enchem de lágrimas e não hesito ao correr para seus braços e pular em seu colo, extravasando todo o medo e raiva que guardei desde aquele encontro ainda a pouco.— O que aconteceu? — s/n pergunta de um jeito preocupado, me segurando firmemente contra seu corpo.
O abraço com os braços e as pernas e aspiro seu perfume já familiar.— yeri, o que houve?
Ela anda comigo no colo e ouço o barulho da porta sendo fechada, mas me sinto incapaz de parar de chorar e de soltá-la.— yerim, me diz o que está acontecendo. - s/n senta comigo em seu colo no sofá e eu afasto o rosto de seu ombro, derrubando a bolsa no chão e a olhando, vendo tudo embaçado devido as lágrimas.
— En-Encontrei com jeno. - Sinto o corpo dela ficar tenso embaixo do meu.
— Ele te machucou? Por isso seus joelhos estão ralados?
— Não — nego com uma fungada. — Eu cai quando vim correndo para casa.
— Você ficou com medo dele?
— Eu lembrei de tudo e isso me deixou péssima e ele queria sair para beber comigo, ou vir para a minha casa e eu disse não. Ele me chamou de histérica como sempre e isso me trouxe uma dezena de sensações terríveis.
Volto a chorar e s/n me abraça, acariciando minhas costas de um jeito suave e dizendo palavras reconfortantes, ressaltando que não sou nada daquilo e que não preciso ter medo.
— Acho... Acho que ele não entendeu até hoje o que fez de errado — falo em meio aos soluços, sentindo os dedos dela em minhas bochechas em uma tentativa de secar minhas lágrimas. — Por que sempre é minha culpa, s/n?
— Você não é culpada de nada. É uma vítima daquele imbecil e não deve perder seu tempo pensando naquele monte de lixo. Está muito melhor sem ele. - Balanço a cabeça, mas as lágrimas ainda escorrem por meu rosto.
Quando somos magoados, sempre fica aquela cicatriz ali para lembrar de que já fomos feridos antes e foi assim que me senti quando vi jeno. Não sinto nada de bom por ele, mas ainda lembro de tudo de ruim que me aconteceu.— Vou fazer um chá para você. - As palavras de s/n me fazem sorrir e ela se levanta comigo ainda agarrada nela como se fosse um sagui.
Assim que chegamos a cozinha, ela me deixa sentada em cima da bancada e começa a procurar pelas coisas para fazer o chá. A observo no pijama vermelho e acabo rindo.— O que foi? — questiona me olhando de uma forma meio preocupada. Acho que deve pensar que estou surtando já que ainda estou com o rosto molhado de lágrimas e rindo.
— Seu pijama. Faz parecer um presente de Natal. - S/n olha para si mesmo e acaba rindo.
— Ser comparado a um presente de Natal é muito bom já que é minha festa favorita. - Ela coloca a água para ferver e então se aproxima de mim, parando entre as minhas pernas.
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A virgin in trouble(imagine yeri)
عاطفيةYeri jamais imaginou que ser virgem a impediria de agarrar com as duas mãos a oportunidade da sua vida, mas é isso o que acontece e ela vê sua grande chance indo embora. Alguém sem experiência pode escrever sobre amor e sexo, certo? Determinada, ela...