Agora, Amigos

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『● Be Mine, Vampire ○』

Pov, Taylor Atkinson

Eu estava no meu quarto, com ele, o garoto puxava assuntos, tentando me fazer ficar mais confortável.

- mas então, podemos ser amigos? Quero ter uma boa convivência contigo.- ele perguntou.

- ah, claro! Já vi que você não vai me fazer nada. - respondi.

- tomara que você se acostume com os sustos, eu chego silenciosamente, e não quero que você grite toda vez que olha pra mim! Me sinto feio assim. - ele ria.

- para com isso, você não é feio. - eu sorria.

- você acha? - o mesmo me olhou.

- é ué, eu gosto do seu estilo, é parecido com o meu. - eu respondia.

- tá explicado o porquê eu me identifiquei com você. - ele sorria.

Eu mexia em alguns papéis do colégio, o sentimento de frustração me consumia, a matéria não entrava na minha cabeça.

- mas então, quer que eu te acompanhe até a biblioteca hoje a noite? Posso te ajudar a estudar, sou bom em biologia. - ele puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado na mesa.

- deixa eu ver o que você está estudando. - ele estendeu sua mão esperando que eu entregasse os papéis.

Suas mãos eram bonitas, unhas bem feitas e veias marcadas.

- valeu, minha mão agradece. - ele riu.

- qual é! Você prometeu não invadir minha mente. - eu o repreendi.

- você confundiu ler com invadir, acredite, você não vai querer que eu invada a sua mente. - ele respondia.

- dá na mesma! Toma. - entreguei as folhas abarrotadas de matéria e palavras difíceis pra ele.

- fisiologia humana? Isso é fácil. - ele dizia.

- tá bom, não precisa jogar na minha cara que você é bom na matéria. - reclamei.

- não tô fazendo isso! E relaxa, vou te ajudar com isso tudo, e você vai ir muito bem na prova. - ele dizia simpático.

Pensei que poderia ser mais fácil ele invadir a minha mente e me ajudar a colar, mas não vou trapacear, preciso ser alguém na vida né?

- é, trapacear seria uma boa ideia, mas não te daria um futuro. - ele dizia.

Já até me acostumei com o fato de que ele lê a minha mente, então apenas concordei com a cabeça.

Ele começou me ajudar a estudar um pouco ali, mais tarde iríamos até a biblioteca a noite.

(...)

Tínhamos estudado por algum tempo, mas eu já estava cansada, não aguentava mais aquilo.

- eu desisto! Tentar ser alguém na vida é difícil demais! - me levantei e me joguei na cama.

- ei? Fica tranquila, eu vou te ajudar! - ele se abaixou ao lado da minha cama, virei meu rosto a ele.

- por quê você é tão paciente comigo? - perguntei manhosa.

Sinceramente nunca estive acostumada a ter tanta atenção e paciência assim, meu ex-namorado, aquele que ele matou, me tratava como lixo.

𝐁𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞, 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora