『● Be Mine, Vampire ○』
「Pov, Taylor Atkinson」
Estávamos em silêncio, ele ainda parecia desconfiado que eu poderia não ter gostado do comportamento dele.
— fica tranquilo é sério! — cheguei perto dele e o abracei, olhei pra cima procurando seus olhos, com sua altura exagerada fica difícil vê-lo durante um abraço.
— estou bem graças a você. — eu sorria, ele entrelaçou seus braços pelas minhas costas retribuindo meu abraço, e um sorriso sem mostra de dentes tomou conta do seu rosto.
— que bom que está tudo bem, a última coisa que quero te fazer sentir é desconforto. — ele prolongou mais seu sorriso e dessa vez mostrava seus dentes.
Suas presas são fofas, nunca pensei que eu fosse gostar tanto de um sorriso como gosto do dele, não sei explicar, mas o dele é diferente de qualquer outro.
Eu sei, ele deve estar lendo meus pensamentos nesse momento, mas eu não ligo, os elogios que não consigo tirar da minha boca ele mesmo pode escutar pela minha mente.
— e eu agradeço pelos elogios. — ele dizia ainda sorrindo.
(...)
Eu e ele estávamos sentados sobre o balcão, rindo e conversando mais uma vez sobre tudo, nossas conversas abertas tem sido meus momentos terapêuticos da semana.
Rir junto dele é tudo pra mim, eu me apeguei a isso, não sou de me apegar fácil a nada, nunca fui, mas com ele é diferente, com ele tudo é diferente.
Meu celular estava sobre o balcão, e logo vi ele tocar, a foto de Bailey tomou conta da tela, ela estava me ligando.
— Bailey? — ele perguntou.
— a própria. Um segundo. — peguei meu celular e a atendi — fala loirinha.
— iai best friend! Pronta pra hoje a noite? — sua voz estava animada, como sempre, em plenas 08:00 da manhã ela já estava ligada no 220.
— claro! Você vai passar aqui mais tarde pra gente se arrumar né? — aguardei o "sim" da garota.
— mas é claro que sim! E vou levar o vestido pra você! Tenho certeza que vai ficar incrível em você. — ela dizia.
— tomara, ou não sei como vou a essa festa. Mas então, que horas pretende passar aqui? — perguntei.
— lá pelas 16:30 eu chego aí, a festa começa às 20:00, dá tempo né? — ela perguntou.
— claro que dá, não vamos demorar tanto assim. Pelo menos eu não. — eu ria.
— beleza, então até mais tarde! — ela se despedia.
— até. — desliguei a chamada e Bill me encarou.
— me conta mais sobre essa festa aí. — ele cruzou seus braços ainda me encarando.
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𝐁𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞, 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳
VampireUm arrepio correu minha espinha, quando eu o conheci. Olhos vermelhos, mas sem uma gota de maldade dentro deles. Eu sabia que ele poderia ser perigoso, uma ameaça para a minha vida, mas quem disse que eu me importei? E no fim das contas, de perigo...