『● Be Mine, Vampire ○』
「Pov, Bill Kaulitz」
Eu saia pela sacada de Taylor, eu não ficaria ali por perto, até porque ela ia se arrumar com a amiga dela, e eu não sou um tarado pra ficar querendo bisbilhotar duas garotas se arrumando!
Resolvi que ficaria ali perto, aguardando até que elas saíssem da casa pra irem até a tal festa, onde eu ficaria de tocaia pra proteger Taylor de qualquer tipo de perigo.
Eu sou extremamente rigoroso quando se trata de promessas com o meu subconsciente, eu prometi a mim que protegeria ela, então eu vou proteger! Não me importo se estou me arriscando ou não, eu vou proteger!
Eu sou quase imortal, não me importo de me arriscar a ganhar uns arranhões defendendo alguém que eu gosto. Isso não é um problema, pois quem quis fui eu.
Eu estava sentado a calçada da casa de Taylor, sua janela estava fechada então o risco de Bailey me ver era pequeno.
E se visse não seria tão escandaloso, pois eu sou "normal" visto de longe, só percebem a minha identidade ao olharem meus olhos, ao receberem um sorriso, ou ao tocarem minha pele fria.
Eu encarava um gato preto que passava pela rua, sozinho, isso me lembrou minha abalada infância, os gatos pretos são considerados ruins, por simplesmente serem pretos, e eu acho isso algo um tanto quanto racista.
Simplesmente julgar um gato pela cor? Qual é a dessas pessoas? Não entendo a ética ruim dessa sociedade atual.
Quando eu era criança, eu sofri com o preconceito por ter um estilo alternativo, vestir coisas diferentes, usar maquiagem e pintar as unhas, já fui chamado de mulher por isso.
Os caras mais velhos me enviavam cartas de amor, e quando descobriram que eu não era uma garota me atormentaram até se cansarem de mim. Que pesadelo.
Vendo aquele gato sozinho, e provavelmente judiado, pois estava com cicatrizes e marcas sem pelos pelo corpo, eu me lembrei de todas as vezes que apanhei e não tive ajuda.
Eu nunca fui feliz na minha infância quando se tratava de escola, ou algo relacionado, pra falar a verdade era um pesadelo vivo.
— eu entendo o que você passou, gatinho. — eu dirigia minha palavra ao pequeno animal, que não podia me entender.
Continuei encarando aquele gato, até ele correr rapidamente por algumas ruas e logo sumir entre as casas.
Eu apenas aguardava, o tempo não passava, e eu continuava pensando em Taylor, e no beijo que eu depositei em sua testa.
Eu ficava pensando em sua boca, brilhosa pelos hidratantes labiais que ela usava, que provavelmente tinham gosto de cereja.
Como eu queria aquela boca linda dela colada na minha, seria um sonho realizado.
Olhei em meu relógio, eram 17:25, elas provavelmente ainda iam demorar, mas eu não me importava tanto.
Continuei pensando em Taylor, meu único, melhor e maior pensamento tem sido ela, eu tenho respirado e vivido por ela.
— eh menina. — sorri de canto olhando pro chão, negando com a minha cabeça, tentando negar o que eu sentia pela garota.
(...)
「Pov, Taylor Atkinson」
Eu e Bailey nos preparavamos para a festa, eu confesso, não estava tão animada, essas festas costumam sempre estar cheias demais, pessoas bebendo e se pegando, é até meio estranho.
Mas fomos convidadas, eu gosto muito da Jay, não queria faltar por não gostar de tumulto, e eu tenho um "protetor" particular, eu sabia que ele estaria ali por perto, isso me deixava mais segura.
Eu tinha acabado de vestir o vestido que Bailey trouxe a mim, eu estava estranhando, não costumo tanto usar vestidos.
Bailey fechou o meu zíper, e eu me olhava no espelho a minha frente, Bailey estava atrás de mim, me admirando.
— você está linda amiga! — ela dizia.
— você achou? — me virei a ela.
— sim! Você está deslumbrante, uma musa! — ela dizia sorrindo.
— você também! — eu dizia.
Ela usava um vestido azul, bem bonito por sinal, não fazia o meu estilo, mas nela estava lindo.
— bom, melhor irmos, já são 18:45, até chegarmos lá já vão ser 19:00. — ela dizia pegando sua bolsa, e colocando algumas coisas dentro.
Coisas úteis, batom, espelho, celular, absorvente, presilhas de cabelo, coisas de mulher!
— bem prevenida. — eu dizia.
— sim! Comprei este pequeno kit de costura pela Internet, lembra quando a sua saia rasgou no meio do evento? — ela me lembrava.
Uma vez, em um evento importante que tínhamos de ir, minha saia rasgou, tivemos que correr pra trocar, pra minha sorte eu havia levado uma roupa extra.
— nem me lembre disso! — fechei meus olhos, aquele assunto me agoniava.
— desculpa. Mas enfim, desde aquele dia eu não ando sem isso! — ela dizia colocando a pequena necessaire de costura dentro da bolsa.
— o que mais cabe dentro dessa bolsa? — eu perguntei.
— acredite, muitas coisas. Agora vamos! — ela me puxou pra fora do quarto, e descemos as escadas saindo da casa.
— vem logo Taylor! — Bailey me apressava.
— quer esperar? Você sabe que não estou animada pra essa festa. — eu dizia.
— vai ser legal! Você vai ver! — ela me animava.
Pegamos um táxi pra irmos até a festa.
— vou ligar pra Jay. — ela dizia.
Eu apenas concordei com a cabeça, e fiquei olhando pela janela do carro, pensando em Bill, em onde ele poderia estar.
Eu sabia que a todo momento eu estaria sendo vigiada por ele, isso não me assusta mais, por incrível que pareça eu me acostumei com isso.
Peguei meu celular, pra checar algumas mensagens de texto que eu havia recebido e não dei resposta, não era nada demais.
Não percebi quando chegamos, logo estávamos em frente a casa de Jay.
— ei? Vamos. Eu já paguei o táxi. — Bailey me tirou do transe em que eu estava presa.
— ah, claro. — saímos de dentro do carro e logo estávamos dentro do evento, Jay havia se superado nessa festa, estava tudo impecável.
— uau, a cada ano a Jay sobe mais o nível. — eu observava a decoração.
Jay nos viu e já veio até nós.
— olhem só pra vocês! Estão lindas! — ela dizia.
— já se olhou no espelho? Está magnífica mulher! — dizia Bailey indo a abraçar.
— e você lindona? Amei seu vestido! — ela veio até mim.
— você está linda! Está tudo incrível! Parabéns Jay.
— obrigada! Esse ano quis mudar um pouco, acho que foi a melhor decoração já feita. — ela dizia.
— ficou realmente incrível! — dizia Bailey.
— que bom que gostaram. Agora venham! Vamos pegar bebidas! — ela dizia animada.
Bailey foi indo atrás dela, eu apenas fiz o mesmo, mas não conseguia tirar Bill da cabeça, eu sabia que ele estava infiltrado em algum lugar por ali, eu sentia isso.
***
Oooi galeris! Autora aqui, tudo bem? Trouxe esse mais resumido, pequeno, mas com fatores legais! Só pra não deixar vocês ansiosos demais!
Adivinhem? Eu fiz aniversárioo! 16 aninhos 😭
E amanhã é a minha festa, então provavelmente não conseguirei postar amanhã! Portanto me perdoem!
Não se esqueçam das minhas estrelas!
Beijão da autora! 💋
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𝐁𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞, 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳
VampireUm arrepio correu minha espinha, quando eu o conheci. Olhos vermelhos, mas sem uma gota de maldade dentro deles. Eu sabia que ele poderia ser perigoso, uma ameaça para a minha vida, mas quem disse que eu me importei? E no fim das contas, de perigo...