Somos Só Metades

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Friends - Chase Atlantic.

『● Be Mine, Vampire ○』

Pov, Taylor Atkinson

Suas palavras foram fundo aos meus sentidos, me deixando arrepiada.

Como assim ele sempre vai preferir a mim? Com tantas outras mais bonitas por aí?

— preferir a mim? — o encarei.

— sim! Você Taylor. — ele me olhava.

Nos olhávamos sem quebrar o contato visual, eu conseguia adentrar a fundo em seus olhos avermelhados, conseguindo me perder no abismo da cor escura.

— nunca tinha reparado no quanto a cor dos seus olhos é bonita. — eu o elogiava sorrindo.

— eles agradecem. — ele sorriu, se aproximou e beijou minha bochecha.

— você é um amigo incrível. — eu o abraçava.

Dizer que ele era meu amigo, era uma dor horrível, não queria que fôssemos só amigos, mas como eu diria isso a ele?

— você também é uma amiga incrível, Tay. — ele me abraçava com força.

Não queria sair de dentro dos seus braços nunca mais, eu queria ficar ali, pra sempre.

Continuamos assistindo o filme daquele jeito, o calor do meu corpo se misturava com a frieza de sua pele, tornando aquele abraço um aconchego pra ambos.

Logo o segundo filme começou, eu sinceramente gosto muito desse filme, mas sinto medo ao mesmo tempo.

Porém, dentro dos braços dele tudo parecia fácil, e o medo não podia me tomar. Ele tira de mim o medo com muita facilidade.

— tá com medo? — ele me perguntava durante a primeira cena, da casa, onde a primeira protagonista morre e bla bla bla.

— um pouco, mas você tira grande parte desse medo. — eu respondia olhando pra TV.

— me sinto lisonjeado. — ele sorria vidrado na TV, assim como eu, mas quando percebi o sorriso formado no rosto dele, não pude evitar de olhar.

Suas presas são tão bonitas, nunca pensei que um dia pensaria isso, eu deveria sentir medo, sei lá. Mas pra mim, era uma coisa muito atraente que ele carregava.

— se continuar me olhando assim vai fazer um buraco no meu rosto. — ele ria.

— besta. — soltei uma risada e voltei a assistir o filme.

Eu prestava atenção nas cenas e no abraço, que parecia melhorar a cada segundo que eu passava ali, parecíamos nos completar, mas não por inteiros, e sim, só metades.

Somos só metades.

Como eu queria pertencer inteira a ele, e ele inteiro a mim, mas isso parecia impossível, amores impossíveis, parecia coisa de filmes.

Mas eu realmente não queria ligar tanto pra aquilo, eu queria aproveitar cada segundo de intimidades que eu podia ter com ele, era melhor do que nada.

Comíamos pipoca brincando um com o outro, ele colocava na minha boca, e eu colocava na dele, como duas crianças felizes.

— ai ai, cada momento com você é totalmente válido. Melhor parte do meu dia. — ele dizia me encarando.

— que fofo. — sorri com suas palavras demonstradas.

𝐁𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞, 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora