Suas Mãos

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『● Be Mine, Vampire ●』

Pov, Taylor Atkinson

Bill me carregava em suas costas, eu me sentia um bebê, mas já que ele queria me oferecer aquele tratamento, por quê reclamar?

— pronto. — ele dizia me fazendo abrir meus olhos que estavam fechados, eu estava tão cansada.

— mas já? — me assustei ao ver que estávamos frente a minha casa.

— já. — ele me desceu de suas costas — já sabe como funciona. Vou entrar pela sacada e você pela porta da frente. — ele dizia.

Concordei e segui até a porta, destranquei a mesma e entrei dentro de casa, limpei meus sapatos no tapete e tranquei a porta atrás de mim.

Meu pai já devia estar no seu décimo quinto sono, ele anda trabalhando muito, e dorme cedo.

Passei em frente a cozinha e vi duas taças vazias e uma garrafa de vinho pela metade sobre o balcão, os dois devem ter aproveitado enquanto estive fora.

Voltei a subir as escadas e logo entrei no meu quarto, Bill estava sentado na minha poltrona me esperando.

— ai, por quê tentar ser alguém na vida é tão doloroso? — eu reclamava.

— calma. Que tal você ir tomar um banho, e depois vir deitar pra eu te contar uma história? — ele ria.

— por quê está me tratando como se eu fosse uma criança? — eu perguntava incrédula.

— desculpa linda. Mas então, vai tomar um banho pra descansar! — ele insistia na ideia.

— tá bom, tá bom. — fiz o que ele me aconselhou a fazer, tomei um banho quente e me vesti com um pijama, quente e confortável.

Quando finalmente sai do banheiro ele me aguardava sentado no mesmo lugar.

— vai, deita aí. — ele se levantou e foi até o meu armário, pegando uma das minhas mantas mais quentes e trazendo até a cama.

Eu me joguei ali sem pensar duas vezes, queria descanso, só isso.

Ele chegou ao meu lado e me cobriu com a coberta, estou me sentindo tão bem com isso.

Ele ia voltar a minha poltrona, mas eu queria ele do meu lado.

— ei? — chamei por ele.

— fala. — ele me olhou.

— por quê você não.. deita aqui comigo? — perguntei sem jeito.

Ele sorriu — sério?

— é ué! — afirmei.

— já que você quer. — ele voltou ao meu lado e se sentou ali.

— posso te contar a história agora? — ele riu.

— conte. — abracei minha almofada aguardando que ele começasse a contar, mas sinceramente, eu não queria abraçar a almofada...

(...)

Eu tinha caído no sono, pensei que quando eu acordasse Bill já teria ido embora, mas ele continuava deitado, e pra minha sorte seus braços estavam em volta de mim.

— que horas são? — perguntei.

— 03:30, o que faz acordada? — ele perguntou olhando pra mim.

— sei lá, só acordei. — respondi.

Acho que ele pensou que eu pudesse ficar desconfortável com seu abraço, e logo tentou soltar-se de mim, mas eu não permiti.

𝐁𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞, 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora