Finalmente seu

896 59 12
                                    


Ramiro

Hoje é o dia do nosso casamento e eu não me caibo de tanta felicidade. Já tá tudo preparado, meu terno é lindo, meu padrinho Caio já está com as alianças.

O casamento vai ser no pôr do sol, e eu tô muito nervoso. Eu e Kevinho decidimos fazer o dia dos noivos juntos, mas na hora de vestir a gente se separa e só vai se encontrar no altar.

Nos encontramos no salão da cidade que fechou só para atender a gente e os convidados do casamento.

Eu e Kevinho vamos ter massagem, tratamento de pele, manicure e pedicure. Eu só vou cortar e limpar as unhas, já Kevinho quer pintar também e ele vai se maquiar, eu não vou, só vou arrumar a barba e o cabelo.

Minha mãe, as madrinhas e o padrinho estão com a gente lá conversando e animando tudo. Quando eu termino minhas coisas, Kevinho ainda tá maquiando. Minha mãe já está pronta e vai comigo e com caio para a sala que eu vou me arrumar, saio do banheiro com o terno vestido e minha mãe começou a chorar, tentando conter para não borrar as pinturas da cara dela.

- Meu fio, ocê ta tão lindo. – ela diz emocionada me ajudando a colocar a gravata.

Meu terno é cinza escuro, tradicional, a blusa é branca, o colete é cinza também e a gravata é amarelinha da cor do buquê.

Eu coloco o sapato social e estou pronto.

- Sr Ramiro, está na hora da sua entrada. – a cerimonialista diz batendo na porta.

Respiro fundo e vamos para o local do casamento.

O local do casamento é um campo bonito, flores decoravam o lugar e cadeiras enfileiradas eram separadas por uma passagem, um corredor com flores e grama verde. Um lindo altar, decorado com flores brancas, amarelas e lavanda, todo de madeira branca e um homem de terno com um livro nas mãos.

Os convidados já estão todos em seus lugares e começa a tocar uma melodia suave.

Minha mãe pega no meu braço e nós entramos juntos, ela me conduz até o altar e fica ao meu lado no seu lugar.

Caio entra acompanhado das madrinhas, Aline, Berê e Anely e eles também se posicionam em seus lugares. Luana vai entrar acompanhando o Kevinho.

Eu olhava ansioso para o corredor na minha frente imaginando quando que ele iria chegar, com medo de ser abandonado no altar.

- Eu tô achando que ele não vem mais Caio. – eu digo baixinho mas nervoso e Caio ri um pouco.

- Calma irmão, ele não iria te deixar aqui plantado, ele já está vindo. – Caio responde colocando a mão no meu ombro e apertando de leve me tranquilizando.

Mal ele termina de falar a marcha nupcial começa a tocar e la no fundo duas figuras surgem, e uma felicidade sem tamanho invade meu coração, meu amor está vindo.

Conforme a música toca eles vão se aproximando devagar, ele está tão lindo, com um terno branco com glitter, seu delineado gatinho que destaca seus olhos lindos, e um salto alto branco, carregando um buque de rosas amarelas, lavanda e folhas verdes, sua boca esta rosada como um morango e a minha maior vontade é beija-lo, ao seu lado quem está é Luana, bem bonita, com um vestido Lilás e me entrega ele fazendo o papel de uma mãe, ela se junta a Berenice no altar que também é madrinha, junto com Caio, Aline e Anely.

Eu pego em suas mãos e ele sorri para mim e eu para ele. A música para e nós viramos para o juiz.

- Senhoras e senhores, é com muita alegria que nos reunimos aqui para celebrar a união de um novo casal, um casal que enfrentou uma longa jornada para ficar juntos, mas que nos mostra que o amor pode superar qualquer desafio se houver respeito e confiança. Kelvin e Ramiro hoje se unem em matrimônio e a partir de agora viverão uma vida longa compartilhando suas alegrias e tristezas. – o juiz diz e eu e Kevinho já estamos emocionados lembrando de tudo que a gente passou até aqui. – Ramiro, é de livre e espontânea vontade que você aceita Kelvin como seu legitimo esposo? – o juiz me pergunta e eu sem hesitar respondo.

- É claro que sim sô. – e todos riem um pouco.

- E você Kelvin, aceita Ramiro como seu legitimo esposo de livre e espontânea vontade? – o juiz pergunta para ele.

- Eu... – ele começa a falar e eu engulo em seco, ele vai dizer sim, não vai? – Aceito, mil vezes SIM. – ele responde.

- Agora os noivos podem trocar as alianças e fazer os votos. Repita comigo. – Eu Ramiro, recebo você como meu esposo e prometo ser fiel e te amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe.

- Eu Ramiro, recebo ocê Kevinho como meu esposo e prometo ser fiel, te amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. – eu falo colocando a aliança no seu dedo delicado.

- Agora você Kelvin, repita comigo. – o juiz pede. – Eu Kelvin, recebo você Ramiro, como meu esposo e prometo ser fiel e te amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe.

- Eu Kelvin, recebo você Ramiro, como meu esposo e prometo ser fiel e te amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. – Kevinho repete colocando a aliança no meu dedo.

- Sendo assim com o poder dado a mim pelo Estado, declaro vocês casados, podem se beijar. – o juiz fala.

Eu puxo Kevinho e o beijo como se fosse o primeiro beijo nosso, o mundo ao redor desaparece e só existe eu e ele. Nos separamos quando o ar acaba e todos os convidados aplaudem.

Vamos para festa que já está toda organizada, temos um buffet maravilho, fotografo, valsa do casal, apresentação dos noivos com os amigos, um bolo grande e bem bonito. Estava tudo perfeito como no meu sonho.

Kelvin

O meu casamento foi lindo, andar até o altar e ter o Ramiro de terno me esperando foi a realização de um sonho. Luana me acompanhou até o altar, mesmo a gente sempre se bicando ela é a minha melhor amiga e é como uma mãe pra mim.

Eu só consigo olhar para ele e dizer sim.

A cerimonia acaba e vamos para a festa, que está um arraso, eu me apresentei com as madrinhas e as outras meninas do bar, foi muito divertido, dançamos a valsa do casal, cortamos o bolo que estava lindo e muito gostoso, e curtimos a festa como ninguém.

Todos vieram nos abraçar durante a festa, tivemos seção de fotos e tudo que tinha direito. Agora chegou a famosa hora de jogar o buquê.

As mulheres e alguns homens se reúnem atrás de mim e eu me preparo.

- É um, é dois, é três... – e então eu jogo e o buquê cai exatamente nas mãos da Luana que olha para o seu boy advogado e recebe uma piscadinha.

No fim da noite eu estava muito feliz e realizado. Nos despedimos e vamos para a nossa lua de mel. 

-------------------------------------------------------------------------------------

Voltei meu povo! Temos aqui finalmente o nosso casamento Kelmiro. Eu estou escrevendo agora o ultimo capitulo da fic e depois vou escrever o epilogo, teremos fortes emoções, mas boas que eu não gosto de tristeza kkkkk. Já passa pro próximo pq depois do casamento tem que ter o que? LUA DE MEL!!!!


Amor rural - KelmiroOnde histórias criam vida. Descubra agora