Insaciável

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Oiie

Estava com saudades de vcs

Não pude postar esses dias devido a viagem que estava fazendo, mas hoje consegui retornar

Para vossa alegria

Capítulo gigante hoje pra recompensar vcs

Indico um local privado para leitura viu rs

Nada de ler dentro do ônibus...

Músicas já adicionadas na playlist do spotify Xeque-Mate Sariette

Boa leitura

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"O curso do amor verdadeiro nunca fluiu suavemente." — William Shakespeare

NO CAPÍTULO ANTERIOR

POV SARAH

Era um espaço pequeno, mas nos dava uma visão ainda mais linda daquele paraíso e da nossa suíte através das vidraças, nos encostamos a sacada.

Sarah: Está tudo bem com você?

Juliette: Sim. Este é o lugar mais lindo que já conheci. - a morena me olhou com um sorriso torto.

- Achei que não voltaria a viajar e me divertir tanto, ainda mais com você.

Sarah: Soube de uma Juliette apaixonada. Essas suas viagens, esse seu passado.

-Quem era ela Juliette? - fui direta, queria e precisava saber.

A morena engoliu a seco antes de começar a contar a sua história.

Juliette: Eu a conheci em um jantar, nunca havia dado espaço para o amor sabe, mas ela era tão diferente e completamente insistente, me mostrou as melhores coisas que o mundo tinha a oferecer.

-Cada medo que eu tinha ela me fez o perder de alguma forma, mal me importava com a Intercity, apenas gastava todo meu dinheiro sendo...feliz?! – seus olhos castanhos me encararam marejados, respirou fundo e voltou a olhar pra frente.

– Foram dois anos em um paraíso mental, eu tinha certeza que havia achado meu final feliz.

Sarah: E o que aconteceu Juliette?

Juliette: De um dia pro outro ela se distanciou, então recebi umas mensagens anônimas com fotos dela com um empresário multimilionário trocando carícias em um restaurante, mas ignorei aquilo. Estava cega e perdidamente apaixonada por aquela maldita. – Juliette dizia entredentes.

– Mas as dúvidas me corroíam demais pra que eu pudesse ficar quieta, decidi testá-la, falei que a empresa estava passando por problemas financeiros graves e tudo que eu tinha pra oferecê-la era meu amor, você tinha que ver a decepção nos olhos dela.

- A única coisa que ela ousou falar foi "Ao menos a suíte que você me deu ainda é minha?", foi aí que a ficha caiu e eu percebi o quanto estava sendo feita de idiota, a única coisa que ela amava era o dinheiro, o meu dinheiro. – a raiva em sua voz era nítida.

Sarah: Meu Deus Juliette! Que mulherzinha baixa, uma vagabunda. Não merecia você. – a olhei com carinho, não havia muito o que ser dito.

Juliette: Se fosse só isso Sarah teria sido ótimo! – lágrimas desceram de seus olhos, fiz um gesto para que ela continuasse.

– Recebi outra mensagem anônima, dessa vez dizia que ela havia entrado acompanhada em sua suíte, precisava ter certeza daquilo, juro que não acreditei que ela fosse capaz de ir tão longe, afinal, ainda estávamos juntas.

Xeque-MateOnde histórias criam vida. Descubra agora