Xeque-Mate

Brincar Com Fogo

Olha quem voltou depois de séculos ...

Pois é, estamos aqui de novo, tentando retomar as atualizações

Se ainda alguém estiver disposta a ler

Boa leitura

Música do capítulo de hoje já add na nossa playlist no spotify

Basta procurar por Xeque Mate Sariette

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POV SARAH

Depois de abrir mão de Juliette, sim foi isso que fiz, abri mão verdadeiramente de alguém que eu nunca conseguiria fazer feliz.

É difícil me amar, mas com certeza não tão difícil quanto me amar sabendo que eu odeio seu pai mais que tudo nesta vida.

Cheguei em casa sozinha e por mais que eu quisesse finalmente me sentir segura, só conseguia me sentir pior, mais vazia e sem rumo, nunca imaginaria que o meu passado pudesse me trazer um presente tão cruel.

Cada centímetro do meu apartamento parecia ter algo que me lembrava Juliette, seu perfume invadia minha mente deixando meu coração ridiculamente em pedaços, nunca irei cansar de dizer o quanto o amor é deplorável, amar é destruir a si mesmo mais que ao outro, essa era minha conclusão, seriam longos quatro meses até conseguir me livrar disso tudo de uma vez por todas.

Queria beber a noite inteira, só assim conseguiria dormir ou esquecê-la por um segundo que fosse, entretanto havia marcado com Thaís no dia seguinte, e pela forma como a menina me olhou eu tinha certeza que não seria uma conversa nada agradável e precisaria de todo o meu cérebro e corpo em perfeito funcionamento para lidar com isso, seja lá o que fosse eu sabia que tinha uma bomba em minhas mãos.

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Não passava das duas da tarde quando a campainha tocou, me certifiquei mais cedo que Lucas não me procuraria, respirei fundo, fechei os olhos com força e os abri juntamente com a porta.

Thaís me olhava de maneira indecifrável, sua expressão séria chegaria a ser cômica se não fosse tão trágica.

Sarah: Olá Thaís, entre! - a menina assentiu com um meio sorriso e entrou sem graça, voltou-se a mim ainda parada esperando que eu conduzisse suas atitudes.

Thaís: Você tem um lindo apartamento, minha nossa olha a decoração desse lugar. - quebrando o silêncio enquanto caminhávamos em direção aos sofás, Thaís sentou ainda admirando o espaço enquanto sentei no sofá a frente do dela mantendo uma distância digamos... segura, para o tal assunto a ser tratado ali.

Sarah: Felipe Starck, o mito da decoração! - lancei-a um imenso sorriso, falar o nome do meu decorador sempre era algo que me enchia de orgulho. -

Thaís: Meu Deus Juliette é completamente fã desse homem, fez com que meu pai investisse milhões para que ele decorasse alguns dos quartos da Intercity. - disse entusiasmada rindo como se pudesse lembrar do ocorrido. - mas isso você com certeza já deve saber.. - a menina sussurrou para si mesma, pude entender o que ela não só disse como também insinuou, mas definitivamente fiz a melhor escolha, ignorei suas palavras.

Sarah: Sim eu sei. Mas vamos direto ao ponto Thaís. Porque está aqui? - arqueei a sobrancelha penetrando meu olhar no de Thaís que prontamente se ajeitou no sofá, pigarreou buscando uma maneira de começar.