Only Love Can Hurt Like This

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Boa noite ^^

Voltei para vossa alegria

Playlist atualizada no spotify

<3

Boa leitura

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"Eu te amo como se amam certas coisas osbcuras, secretamente, entre a sombra e a alma."

Pablo Neruda.

POV SARAH

No caminho Juliette ligou para Lucas e disse que estávamos chegando para o almoço, ela colocou no viva voz como exigi.

Seu rosto demonstrava o incômodo que era ouvir o irmão me encher de elogios, por fim paramos em frente à mansão.

Juliette: Nunca te pedi nada Sarah, então vou pedir agora. Finja que está surpresa e que gostou. Se não por Lucas, faça por meus pais!

Pelos pais dela a única coisa que eu faria era exterminá-los. Respirei fundo, fundo mesmo.

Sarah: Pensarei sobre isso dependendo do que verei lá dentro Juliette. - Sai batendo a porta do carro com força, achei melhor não esperar por ela, nossa proximidade podia soar estranha já que todos sabem que minha personalidade não me permite ser amigável.

Toquei a campainha e Juliette já se aproximava quando Márcia abriu a porta me dando um abraço apertado do qual não tive nenhuma reação para corresponder, disse algumas palavras...clichês e abriu espaço para que eu pudesse entrar.

A casa estava normal e todos estavam presentes, Thaís me parabenizou e então veio Lucas me envolvendo em seus braços e me dando um beijo cheio de paixão no qual tentei finalizar o mais rápido possível.

Busquei Juliette com o olhar rapidamente e a vi abraçada a Rodolfo, não disfarcei minha insatisfação com a cena, então acariciei o rosto de Lucas com um carinho fingido..

Lucas: Você viu o que tinha na caixa amor? - sussurrou próximo a minha orelha, não podia contar que ignorei completamente os presentes dele, então apenas abri um sorriso enorme.

Sarah: Depois falamos disso querido, vamos comer!!! - O puxei indo em direção à sala de jantar pra onde todos se direcionavam e logo Ricardo apareceu.

Ricardo: Sarah, posso falar com você um instante?

Sarah: Claro. Licença. - levantei da mesa e fui guiada pelo homem até uma sala menor que ficava no final da imensa sala.

Era como um escritório, arqueei a cabeça buscando demonstrar toda a postura superior que eu tinha, Ricardo veio em minha direção e parou a minha frente.

Ricardo: Vi você nascer Sarah, acompanhei seu crescimento embora você lembre pouco. - ele segurou minhas duas mãos, senti um enjoo fora do normal.

- Quando abriram o cofre do seu pai, todas as coisas foram entregues a Catarina, mas tinha algo que era muito importante pra ele e guardei comigo como uma lembrança, mas agora quero que fique com você.. - Ricardo colocou a mão no bolso e minha alma congelou, olhava pra ele paralisada de raiva, medo... tristeza.

Ricardo colocou em minha mão uma pulseira de prata, fiquei a encarar o objeto por algum tempo.

Sentia a raiva consumir cada centímetro do meu corpo, eu havia travado buscando não cometer a loucura que eu pretendia e iria cometer, ia sair daquela sala imediatamente, mas ele então continuou.

Ricardo: Seu avô deu essa pulseira a ele no dia da inauguração da Intercity, disse que era pra dar sorte e bom, funcionou. O Eduardo tinha muito medo de perdê-la então a guardou no cofre da empresa, achei melhor não entregá-lo a Catarina, fique com ela pra dar sorte a você Sarah.

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