Let Her Go

2.3K 137 223
                                    

Oii gente

quanto tempo

Estava fazendo um curso no trabalho e por isso ficou inviável retornar com as atts

Mas aqui estou eu com mais um capítulo pra vocês...

Playlist atualizada no Spotify, quem puder seguir ^^

Boa leitura

*********************************** 

Quebrar a confiança de alguém é como amassar um pedaço perfeito de papel. Você pode alisá-lo de novo mas ele nunca voltará a ser igual. Violet Evergarden

POV JULIETTE

Dirigir estava quase impossível, as lágrimas cegavam minha visão e a velocidade do carro em nada ajudava.

Pensei em mil lugares pra ir, em mil coisas horríveis que eu poderia fazer, mas dentro de mim ainda existia alguns valores que não valeria a pena ser mudado por causa de ninguém.

Quando dei por mim já estava em frente à minha casa, respirei fundo aliviada, caminhei depressa até o quarto de Thaís que pra minha sorte ou azar, estava em casa.

Thaís: Meu Deus Juliette! O que aconteceu com você?

Juliette: Ela conseguiu Thaís... outra vez. – Foi tudo que consegui dizer antes de desabar em lágrimas de raiva, ciúmes, dor e principalmente decepção.

Minha irmã levantou assustada, nunca havia me visto daquela maneira, nem mesmo quando vi a Pocah com Lucas.

Thaís sentou na cama me fazendo deitar em seu colo e sem dizer nenhuma palavra me deixou chorar e chorar.

Não conseguia pensar em nada, o telefone tocou em meu bolso, Thaís o pegou e sussurrou: "É a Sarah Juliette, quer que eu atenda?"

Ao ouvir aquele maldito nome passei a chorar ainda mais sem me preocupar com o que minha irmã pensaria.

Ela imediatamente cancelou a chamada jogando o aparelho pela cama e me abraçou ainda mais forte. A noite chegou e eu ainda me encontrava no mesmo lugar chorando, Thaís deu um jeito de convencer Rodolfo a não me procurar e deixou minha mãe longe do meu caminho como sempre.

Tomei um banho e depois de mais um tempo em lágrimas consegui dormir.

Acordei por volta das dez da manhã na cama da Thaís que já não estava mais no quarto, a visão que tive de mim mesma era deplorável, meus olhos completamente inchados, a dor chegava a ser palpável.

Felizmente a única coisa que havia dentro de mim era ódio, as lembranças de tudo que havia acontecido vinham em minha mente junto com um sorriso de quem nunca mais seria feita de idiota outra vez.

Finalmente havia entendido o que Pocah tinha me dito, era hora de encarar as coisas de frente, não morri quando ela me deixou, não morreria por Sarah.

Após um longo banho, desci e tomei um café forte, minha mãe me analisava em silencio, Márcia sabia a quão péssima eu estava.

Márcia: Problema com Rodolfo meu anjo? – ela me olhou com um sorriso doce e uma expressão preocupada.

Juliette: Não. Está tudo bem! – disse sem olhá-la bebendo depressa o café.

Márcia: Um dia você vai conseguir confiar em mim Juliette? Sou sua mãe e sei tão pouco sobre você, além de que você não está nada bem.

Juliette: Qualquer um com olhos podem ver. – a olhei de uma maneira seca me arrependendo assim que seus olhos tristes me encararam.

– Você não entenderia mãe, o conto de fadas no qual você sempre viveu não te permitiria entender, licença. – Levantei e dei um longo beijo em sua testa.

Xeque-MateOnde histórias criam vida. Descubra agora