Xeque-Mate

Não Fuja Do Destino

Oiê tudo bem com vcs?

Voltei com mais um capítulo da nossa fanfic

Boa leitura

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"O destino embaralha as cartas, mas somos nós que as jogamos." Arthur Schopenhauer

Música de hoje já add na nossa playlist Xeque Mate - (vale a pena ver o clipe, tem casal sáfico)

POV JULIETTE

Acordei com o som do meu celular vibrando. Era uma mensagem da Sarah. Eu senti um frio na barriga, e uma curiosidade misturada com medo.

Vi o horário e me assustei, já passavam das 11 horas da manhã, realmente eu estava precisando daquelas longas horas de sono depois de tanto tentar dormir e só conseguir após muitas tentativas.

O que ela queria me dizer?

Eu peguei o celular e li a mensagem o mais rápido possível.

Fiquei sem ar, sem reação, sem palavras.

Ela estava indo embora? Estava me deixando e ao mesmo tempo me pedindo desculpas?

Ela estava dizendo que me amava?

Eu reli a mensagem várias vezes, tentando entender o que ela estava sentindo, o que estava pensando e o principal, o que era aquilo que havia decidido afinal.

Não conseguia acreditar que aquilo era verdade, que aquilo estava acontecendo, que era o fim.

Senti uma dor no peito, uma tristeza na alma, uma vontade de chorar indescritível.

Eu senti que tinha perdido algo muito importante, muito precioso e raro. Eu senti dentro do meu coração que tinha perdido a Sarah.

Levantei da cama num solavanco, sem saber o que fazer. Eu olhei pela janela e vi o sol brilhando iluminando o céu.

Pensei na Sarah, e em tudo o que vivemos juntas. Eu pensei nos nossos beijos, nos nossos abraços, nos nossos olhares. Pensei no nosso amor em todo aquele sentimento nebuloso que construímos juntas.

Eu sabia que a Sarah era a mulher da minha vida, que eu amava, ela era a única mulher que eu queria passar o resto dos meus dias.

Sabia que ela era a minha alma gêmea, a minha metade, a minha razão.

Eu sabia que ela era tudo para mim, desde o dia em que esbarrei com ela no banheiro daquela festa eu sabia, no fundo eu sabia, que aquela mulher faria a minha vida ficar de cabeça pra baixo.

E todos aqueles planos milimetricamente calculados iriam por água abaixo. O casamento com Rodolffo por conveniência, o sentimento de aceitar um destino que não era meu.

Mas eu também sabia que ela era a namorada do meu irmão e nunca tive certeza dos seus sentimentos por mim.

Eu sabia que ela era a minha dor, a minha culpa, o meu pecado. Sabia que de qualquer maneira, sua presença sempre me causaria calafrios.

Naquele instante, eu estava dividida entre o meu coração e a minha razão, entre o meu amor e a minha raiva do passado, entre a minha felicidade e a minha honra.

Não sabia o que fazer, o que escolher, o que seguir. Eu só sabia de uma coisa, estava sofrendo, confusa e completamente perdida.

Eu ouvi uma batida na porta, e a voz da Thaís me chamando.