All Of The Stars

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Oi gente, td certo por aí?

Voltei com mais um capítulo quentinho pra vocês

^^

Escutem a música de hoje, irá valer a pena 

Boa leitura

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"Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos" Clarice Lispector 

POV SARAH

Voltamos para o quarto já eram quase quatro da tarde, nosso voo estava marcado para as oito então decidi em um impulso fazer um último passeio com Juliette.

Seria como uma despedida de nossa deliciosa entrega que em algumas horas seria massacrada pela...amarga realidade de uma vingança e um casamento que se aproximava a cada dia que passava.

 Algumas ligações e eu já esperava a morena na varanda enquanto tirava algumas fotos da linda paisagem que eu queria manter eterna na minha memória.

Cada segundo eu queria se possível tatuar em minha mente. 

 Senti a presença de Juliette, entretanto continuei a me concentrar apenas na paisagem do lugar.

Juliette: Nunca vi lugar mais lindo! – disse enquanto me laçava com um forte abraço por trás repousando a cabeça em meu ombro direito. 

Seus cabelos castanhos encostavam suavemente em minha pele. 

– Mas confesso que sinto falta daquele barulho infernal de carros, aviões, buzinas... – eu ouvia sua voz ao longe.

 Minha cabeça voltava a encher-se de um medo...medo de ser traída pela minha sanidade que aquela altura já não tinha mais certeza se ainda tinha. 

Sarah: Vamos! Daqui a pouco anoitece e se eu não chegar cedo à empresa amanhã serei morta por uma acionista...arg...minoritária. – virei afastando-a sutilmente de mim.

Olhei-a enfim e só então reparei o quanto a morena estava maravilhosa em um traje de praia que escondia um biquíni branco que eu estava, de fato, louca pra vê-lo, ou melhor, tirá-lo.

Juliette: Não vai mesmo me dizer o lugar senhorita autoritária? – disse cheia de trejeitos e aproveitando meu momento de distração tomou o celular das minhas mãos e me fotografou de surpresa me deixando nitidamente irritada. 

– Como consegue ser tão linda em Andrade? – mirou a foto com um sorriso lindo que me derreteria se eu não fosse... Sarah Andrade. 

Sarah: E como você pode ser tão criança Freire? – falei ríspida indo em direção a porta fazendo-a correr para me acompanhar.

Assim que chegamos à recepção dois seguranças, digamos enormes, nos aguardavam e já me reconhecendo nos cumprimentou e nos levou até o golfe cart. 

Juliette estava em silêncio um tanto desconfiada, aliás, estávamos sobre a companhia de dois seguranças que facilmente tinham mais de 2 metros de altura.

 Logo fomos nos aproximando de um lugar rodeado de pedras enormes com inúmeras grutas, um deles desceu e entrou em uma delas.

Juliette me olhava com os olhos arregalados como quem buscava uma resposta para aquilo, se eu não a conhecesse poderia jurar que ela estava achando que eu a mataria e largaria seu corpo naquele lugar tão...discreto.

Segurança: Senhorita está tudo pronto, podem entrar, mas não mais que 30 metros, do contrario morrerão afogadas. – o rostinho de pavor da morena me fez sorrir de maneira maliciosa. 

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