Destino Improvável

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Oii

Olha só quem voltou para vossa alegria ^^

Playlist atualizada (a música de hoje combina taaanto)

Xeque-Mate - Sariette

Boa leitura

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POV JULIETTE

Mesmo com a demonstração de algum sentimento por parte de Sarah, nada me tirava da cabeça sua namoradinha do passado.

Me senti uma completa idiota ao ver o jeito que Sarah a olhava, até mesmo sua voz se alterava perto da tal Bianca.

Na terça nada prendia minha concentração, durante todo o dia lutei contra mim mesma para não cometer o erro que estava prestes a fazer.

Mas Sarah precisava saber a minha resposta antes que a tal mulherzinha pudesse fazê-la esquecer do que estava acontecendo entre nós, por um momento me deixei esquecer de que aquela morena era namorada do meu irmão e eu estava prestes a me casar.

Eu a queria.

Fui a toda velocidade permitida atrás do meu destino improvável.

Apertei a campainha e para minha surpresa não foi ela quem abriu a porta.

A única pessoa que Sarah amou estava somente de calça e sutiã, seus olhos tão castanhos quanto os meus me olhavam esperando que eu dissesse algo, mas minha voz simplesmente desapareceu.

Logo Sarah apareceu somente de roupão saindo do seu quarto e mil cenas horríveis passaram na minha mente:

"Desculpe! Eu não devia ter vindo sem avisar, com licença, desculpe!"

Foi tudo que consegui dizer enquanto as lágrimas já ousavam descer no meu rosto.

Ouvi distante a voz da morena me chamar, mas eu só queria sair dali, de perto daquela mulher por quem eu estava me apaixonando.

Bianca: Juliette volte! Não tem motivos para sair desse jeito. - Bianca disse praticamente correndo atrás de mim pelo corredor.

Juliette: Nenhum veneno é tão doloroso quanto o veneno Sarah Andrade. - falei com ódio na voz a encarando enquanto o elevador não chegava. Aquele momento pareceu horas.

- Sabe o que é pior? Eu já sabia. - eu queria socar a cara daquela vadia, mas ela sofria do mesmo vício que eu, o vício Andrade.

Bianca: Do que você está falando? - a mulher dizia confusa tentando segurar a porta do elevador.

- Espere Juliette, eu e a Sarah não... - antes que ela pudesse terminar Sarah gritou "Bianca, deixe-a ir." e as portas se fecharam me permitindo desabar.

Pela segunda vez eu saia do apartamento de Sarah aos prantos.

Tentava por tudo não pensar nas coisas que elas certamente haviam feito, não podia imaginar Sarah sendo tocada por outra mulher, principalmente uma mulher que já conhecia bem cada pedaço daquele corpo.

Meu estômago revirava, minha cabeça latejava.

Me sentia a pior das idiotas, enquanto eu estava lutando contra meus valores para me entregar aos meus sentimentos, Sarah aproveitava bem seu passado.

E pensar que eu fui lá para dizer que aceitava a viagem, que aceitava qualquer coisa que fosse ao lado dela.

Qualquer coisa que ela quisesse ao meu lado...

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Estava difícil disfarçar a tristeza e a raiva, buscava todo trabalho possível na Intercity.

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