Capítulo 17

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Lisa

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Lisa

Bom dia mundo. Tô toda assada.
Que noite, que noite, foram três rodadas de sexo e muita conversa. Tô feliz, tinha que ser ele sabe foi tudo perfeito e agora eu tô namorando.
Olho e vejo que ele dorme com a boca no meu seio. Ligo pra recepção do interfone que tem na mesa da cabeceira, peço o café, 15 minutos e já chega. Levanto devagar tirando meu peito da boca dele, arrumo a bandeja na cama. Sento em cima dele para acorda ele, beijo seu rosto e seu pescoço.

Lisa: Bom dia amor! - Falo no ouvido dele.

Henrique: Quero ser acordado assim para o resto da vida! Bom dia meu amor.

Lisa: Pedi café pra gente, levanta.

Henrique: Pelo visto você tá bem né. - Perguntou me olhando preocupado

Lisa: Levemente assada, mas tô muito bem e muito feliz. Mas já temos que voltar pra realidade. - Falei fazendo um biquinho.

Ele beijou meu biquinho.

Henrique: Minha realidade vai ser dormir com você todos os dias.

Lisa: Que liberdade é essa?

Henrique: Você não reclamou da minha liberdade quando eu estava enterrado em você ontem.

Pronto fiquei vermelha agora, ele percebeu que fiquei com vergonha, deu uma risada gostosa, me beijou em seguida.

Lisa: A gente precisa ir. Eu tenho que trabalhar.

Henrique: Eu sei so não quero ter larga você.

Tomamos banho, com mãos bobas mas não conseguiria transar de novo.
Chegamos na comunidade ele me levou pro posto e foi pra boca. Só deu tempo eu trocar de roupa, que os fogos e os tiros soaram. Meu coração disparou, tenho um namorado, sogro/cunhado e o meu irmão de consideração, então tô enlouquecendo. Se passaram duas horas, a porta foi aberta com tudo e a Lia apareceu.

Lia: Precisamos da sua ajuda.

Acompanhei ela tinha muitos curiosos e poucos feridos fico puta com isso.

Lisa: Só é permitido ficar aqui dentro quem estiver ferido quem não estiver espera do lado de fora. - Falei autoritária.

Olhei em volta e vi o Henrique lá, fui apressada tentando não demonstra desespero.

Lisa: Você tá bem Ibañes?

Ibañes: Tô bem minha doutora foi só de raspão. - Falou todo marrento. - Da uma atenção pro mano ali parece que foi sério.

Fui em direção ao vapor na maca.

Lisa: Olá sou a Doutora Lisa Albuquerque, preciso que me fale onde foi o ferimento.

Ele não respondeu só apontou o tiro quase pegou no pênis.

Lisa: Lia busca uma tesoura e corta o short dele...

Não consegui terminar porque Henrique já veio perguntando um monte de coisa.

Henrique: Para que isso? Você não vai ver ele pelado Lisa.

Lisa: Ibañes por favor senta lá, eu estou com um paciente com um tiro na virilha...

Henrique: E se você não achar alguém para fazer essa cirurgia, o próximo vai ser na testa.

Lisa: Lia leva ele pra sala de cirurgia, limpa o local e anestesia tô chegando já.

Virei pra ele.

Lisa: Ele é o meu paciente, não vou deixar de atender alguém que pode morrer por ciúmes seus.

Henrique: Tem 4 médicos aqui eles conseguem fazer essa porra.

Lisa: Você manda no morro não em mim. Não vou deixar uma pessoa morrer por ciúmes idiota.

Sai fui pra sala de cirurgia, graças a Deus, consegui remover a bala, foi uma cirurgia ótima, e o paciente está estável. Sai do cc troquei de roupa fui pra minha sala, quando entrei ele estava lá, o braço sem curativo e os olhos vermelhos por um momento pensei que ele estava drogado até ele olhar pra mim e eu perceber que ele tinha chorado, meu coração apertou, mas ele quem estava errado. Veio na minha direção.

Henrique: Desculpa eu não queria te deixar mal, sei que é seu trabalho, fiquei cego de ciúmes me perdoa por favor.

Suspirei e fui em direção a minha cadeira. Sei que ele é possessivo me envolvi sabendo, sei que ele se esforça para não mostra e hoje foi um deslize, mas não consigo ser dura com ele.

A Doutora Do Chefe ( Livro 1 da triologia Donos De Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora