Capítulos especiais são aqueles que acontecem em algum momento antes ou depois da estória, ou seja, é paralelo e não interfere no rumo atual.
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-3 anos antes-
°•Valentine on
Hoje eu infelizmente estou na casa da minha cunhada...ela é uma mula teimosa se compararmos com os docinhos que ela tem como irmãos!
- Angelita?- disse uma voz aveludada que reconheci como a de um anjinho.
- Sim Hadryann? De que precisa pequenino?- perguntei ao menino de cabelos brancos e olhos castalho-amarelado.
- Meu irmão disse que nós deveríamos nos encaminhar à biblioteca principal- comunicou ele, pegando a mão onde estava o anel de casamento e me ajudou a levantar.
Seguimos em direção a biblioteca (cof cof supostamente), passamos por mais alguns corredores e chegamos em frente a um cômodo com uma porta de Cedro.
O pequeno pediu para eu me abaixar e em seguida me vendou.
Escutei a porta se abrir e ele me guiou para dentro da sala, o ambiente era frio e úmido...
Hadryann soltou minha mão e então me senti sendo puxada em direção ao colo que alguém, o mesmo desconhecido selou meus lábios e me beijou por um bom tempo.
Não aguentei o suspense e levantei minha mão para retirar a venda, ato esse que foi interrompido.
Minhas costas bateram na parede e uma mão se encaminhou para minha direita e retirou minha luva(p.s. ela tem a mania de usa-lá todos os dias, sem exceção).
O total desconhecido levou minha mão para cima e a beijou, causando leves arrepios e um rosnado.
Sim! Eu rosnei para ele! Não é meu noivo! Não pode me tocar de maneira tão íntima assim!
Ele arrancou minha venda e rosnou.
Era meu Tayler...meu príncipe e meu cônjuge.
- Minha cônjuge não age assim normalmente...muito menos rosna para mim, oque aconteceu?- reclamou ele, olhar mal-humorado e aborrecimento.
- Eu realmente sinto muito...não sabia que era você...- falei triste antes de ser interrompida.
- Nunca deixaria uma baixaria dessas ocorrer em um ambiente do sobrenome Avery e muito menos com algo que é MEU- rosnou ele, agora sendo um pouco menos antipático.
Eu acenti e observei uma mulher se levantar da poltrona de couro de Rabo-córneo-húngaro.
- Oi cunhadinha querida!- eu mencionei em um tom brincalhão e doce.
Claramente Avery(NA ela chama ela assim, mas chama seu noivo pelo nome ou apelidos) percebeu que eu estava escondendo um enorme remorso e raiva de sua cara.
- Valentina Lilith Peverell Avery, como esta?- questionou rudemente.
- Estou bem e você Éris?(vadiando como sempre?)- respondi em tom amigável.
- Estou meio entediada na mansão Prewett...meu noivo viaja muito- ela murmurou, voz triste.
- Ainda bem que sou uma veela, não precisamos escolher um parceiro, o destino escolhe alguém 100% compatível conosco- falei apenas para irrita-la.
- Verdade amor! Desde que começamos a namorar nunca tivemos um desentendimento real- Tayler confessou animado- Sinto muito maninha, mas deveria ter puxado papai.
- Por Morgan! Você acha que é mais feliz que eu e meu noivo apenas por sua "esposinha amada" é de um laço destinado por Lord Destyn, Lady Magice, Lord Viveus e Lady Mortemis, está muito errado!- gritou indignada.
"Oque essa mulher pensa que está achando que é para gritar com meu marido e o irmão mais velho dela!"
- Por favor mana, não grite comigo! E mais uma coisa, eu sei que estou certo pelo fato de meu cunhado ter me pedido permissão para divórcio!- rosnou ele, furioso pela falta de respeito por parte da irmã.
- Ugh! Quer saber?! Eu vou me divorciar! Nunca gostei dele mesmo- esbravejou a garota.
- Cunhadinha...a senhora não é uma comensal da morte? Apenas o Lord das trevas pode permitir a separação!- falei em tom doce, mas nada compatível com o sorriso afiado e a aura roxo-avermelhado, meu olhar expirava morte e perigo.
- Foda-se o Lord das trevas!- berrou a garota antes de sentir uma imensa dor, foi agonizante ver aquela cena.
Era Tomás Avery, primo e irmão de consideração da linhagem principal.
- Ninguém traíra o Lord sem sua devida punição! Informarei ao Senhor sobre sua arapuca, seu Leão desprezível!- vociferou o adolescente de cabelos castanho escuro como os do pai.
Seu pai era um comensal da morte muito leal ao Lord Voldmort, foi filho de um dos primeiros aliados dele.
Algo realmente honorável e majestoso.
O garoto parou de torturar a prima e seguiu até meu noivo.
- Vocês estão bem?- perguntou ele gentilmente pegando minha mão e observando minha marca- Ela fez isso com você, Senhorita Peverell?
Eu balancei a cabeça de maneira negativa enquanto soltava sua mão, colocando-a na cintura de meu amor e em seguida trilhando meu caminho para sua virilha.
- OQUE VOCÊ FEZ COM ELA?!- gritou ele apontando a varinha para ele.
- Nada! Não pode sair acusando os outros assim, priminho- respondeu meu noivo calmamente mesmo que sua aura dissesse outra coisa.
- Verdade, mas ela é prima do Dray...os Malfoy's são hostis pela maneira com que foram criados e essa daí está completamente diferente de hostil!- murmurou o garoto enquanto eu puxava meu noivo para o Chaise longue Azul Grisaceo com madeira de Eucalipto.
- Você sabe que sou eu quem manda nessa relação, certo Tomás?- comentei enquanto me sentava a uma distância segura do meu noivo.
- Levante-se -ordenou o esbranquiçado e eu agi de imediato por puro impulso.
- Sente-se -mandou ele e eu fiz exatamente oque me foi imposto.
- Venha até mim- pediu ele e eu me arrastei pelo Chaise longue no momento exato em que foi pedido.
Olhei para o rosto de Tomás e ele parecia estar segurando o riso.
Levantei uma sobrancelha e sussurrei em seu ouvido:
- Apenas olhe para oque vou fazer - afirmei com um sorriso afiado.
Me virei para meu amor e fiz um bico para começar a atuar.
- Anjo? Pode me fazer um chá de flor-de-maracujá? Esse elfo inútil não sabe executar o preparo de um simples chá?!- resmunguei e ele me olhou como se fosse meu pai.
- Claro amor- disse ele e saiu feliz enquanto o primo morria de rir.
Valentine off•°
Lição de moral:
Ambos tem o controle da relação!
1026 palavras.
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Welcome to the dark side
FanfictionO Lord das trevas finalmente vence a guerra, mas por algum milagre, ele não quer mais a cabeça de Harry Potter e acaba por mudar seu plano drasticamente, além de ser(quase que de imediato) acompanhado por ninguém mais, ninguém menos que Lucius Malfo...