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                 'Perdoem os erros'

Cheguei no meu quarto e fui direto para o notebook. Na caixa de mensagens tinha outro e-mail de Johnny, bom, da acessória dele, falando que a reunião seria hoje às 3:00h da tarde e seria na casa dele.

Casa essa que um dia eu morei.

...

Já estava quase na hora de sair e eu nem me arrumado tinha ainda. Tomei um banho rápido e escolhi uma roupa. Na verdade eu troquei de roupa mil vezes!

Como a gente deve ir vestida pra assinar um divórcio? Eu nunca me divorciei antes!

Depois de muitas outras trocas, achei que esse look ficou bom.

Nem muito chique pra não pisar no Johnny e nem muito brega pra não ser pisada!

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Nem muito chique pra não pisar no Johnny e nem muito brega pra não ser pisada!

Tô pronta!

Peguei meu carro (alugado) e são em direção a casa de Johnny.

Não acredito que eu estou voltando lá.

Dirigi por alguns minutos e finalmente cheguei.  Estacionei o carro e saí do mesmo encarando o grande portão.

Eu estava bem, eu juro. Não sentia n sequer um frio na barriga, mas quando toquei o interfone, eu comecei a ficar nervosa, tipo, muito nervosa.

Minha respiração ficou descompassada e minha lá mãos começaram a suar.

Ouvi uma voz pelo interfone e suponho que seja uma das empregadas de Johnny. Me iden e o portão foi aberto.

Comecei a andar pelo jardim e a ansiedade só aumentava.

Eu não estando. 7 anos! Eu já tinha aceitando e já estava tudo bem.  Não tinha mais motivo pra eu estar assim.

Fiquei de frente para a porta e tentei o máximo parecer calma.

Toquei a campainha. Não demorou muito para que abrissem a porta.

Não esperei que Johnny vinhece abri-la e estava certa.

Fui recebia por uma jovem empregada que me direcionou até a sala.

A segui e pude ter a visão de Depp em uma outra sala. Fomos até lá. Johnny não percebeu minha chegar pois estava muito concentrado no que fazia.

Eu não estava entendendo a reação do meu corpo

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Eu não estava entendendo a reação do meu corpo. Sentia como se milhões de borboletas estivesse atendendo suas asinhas no meu estômago. Pude analisar Johnny muito bem por alguns segundos que pareciam horas.

- senhor Depp! _ a moça falou _

- é Johnny, Estefânia! _ ele disse ainda sem levantar a cabeça _

- perdão. Johnny, você tem visita.

Ele levantou os olhos ainda sem mover a cabeça me enchendo por cima dos óculos.

"Eu tô toda me tre caralho"

- Ow! Eu não tinha visto voc... a senhora.

Senhora????

- acabei de chegar.

Ele deu a volta na mesma limpando as mãos em um pano e estendeu a direita para mim que a apertei firme.

- meus advogados ainda não chegaram, se importa de esperarmos  um pouco na sala de estar?

- não, claro que não!

Ele me deu passagem e caminhamos até lá. Sentamos e ficamos em silêncio.

- a senhorita desejada tomar uma água ou um suco?

Não me ofereceu outra bebida porque vamos assinar um documento importante, imaginei.

- não, obrigada! E pra que essa formalidade Johnny!

- eu prefiro assim!

Assenti e permaneci calada.

Achei que ele fosse perguntar como ia minha vida ou algo do tipo, mas não aconteceu.  Também fiquei na mesma.

Minutos depois, ouvimos passos descendo as escadas.

- Helena!

Olhei e vi Manson.

- oi, de novo!

Ele se aproximou e sentou ao meu lado.

- tá preparada mesmo? _ ele perguntou e imediatamente olhei para Johnny que estava de cabeça baixa.

- Anrram!

Anrram? Que merda de resposta foi essa?

- bom, eu vou sair, a gente se vê por aí!  Tchau Johnnyzinho.

- Tchau Brian!

Que clima de bosta!


Foi Assim Que Acabou Onde histórias criam vida. Descubra agora