capitulo 01

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capitulo 01| AMÉLIA COLEMAN

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capitulo 01
| AMÉLIA COLEMAN

Lia. — sinto alguém me balançando levemente — Amélia! Filha, chegamos. — era papai me acordando na parte de trás do carro. A gente havia acabado de chegar em Castanheiras provavelmente, então ele veio me acordar, já que eu dormi no caminho do aeroporto para cá.

— Hum? — bocejo preguiçosa e saio do carro devagar e logo a visão de um estacionamento eu vejo.

— Lia, vem pegar a sua mala, por favor? — mamãe me chama e eu vou devagar até o porta-malas do carro pegar a minha mala.

Pego minha mala e espero meus pais pegarem o resto das malas. Aproveito o tempo para terminar de acordar e me localizar. Estamos em um tipo de condômino?

— Vamos morar aqui? — pergunto aos meus pais.

— Sim, sim. — meu pai fecha o porta-malas e ajuda minha mãe com outra mala — Vamos morar no Residencial Verona, filha. Sua mãe pesquisou e é um condomínio lindo e aconchegante! Moramos no quinto andar.

— Uau, um condômino? Isso é novo, mas eu acho que gosto. — digo sorrindo e sendo sincera.

Minha mãe sorri e começa a caminhar junto com meu pai para dentro da portaria do prédio e eu vou logo atrás deles. Chegando na portaria, consigo ver que onde vamos morar é bem bonito mesmo, tudo muito chique. Acho que me acostumo com isso.

— Ah, os Coleman! — um moço, provavelmente o porteiro, chama o nome da minha família quando avista nós entrando.

— Fausto? Quanto tempo, amigo. — meu pai sorri e vai direto comprimentos o moço. Mamãe faz o mesmo. — Amélia, esse é o Fausto. Um velho amigo nosso. — papai apresta o tal Fausto.

— Oi, Fausto. Sou a Amélia Coleman, prazer. — me apresento de forma formal, igual meus pais me ensinaram a me apresentar na escola lá na Alemanha.

— Amélia, que prazer. — Fausto diz sorrindo e depois volta a atenção para meus pais. — Vocês são os novos moradores do Residencial Verona? — ele pergunta.

— Somos sim. É com você que pegamos a chave? — mamãe responde e assim começa a longa conversa de adultos e eu me entedio.

Desvio meu olhar dos meus pais e de Fausto, e passo meus olhos sobre a portaria analisando tudo. Rapidamente meus olhos capturam um grupo de amigos entrando na portaria. Provavelmente são moradores daqui.

Acho que fiquei muito tempo encarando eles entrarem, porque logo uma das pessoas do grupo falou comigo:

— Nunca te vi por aqui. — o grupo todo para na minha frente, mas é um menino que fala comigo. Ele é alto e bonito. — Moradora nova? — ele pergunta e eu assinto sorrindo.

— É, sou sim. — respondo.

— Que legal, você deve ser a moradora do quinto andar. Meus pais estavam comentando sobre a família que ia se mudar... os Coleman's, não é? — um menino moreno e muito simpático pelo que parece, me pergunta.

— Sim! Prazer, sou Amélia Coleman. E aqueles são os meus pais. — digo sorridente e apontando para meus pais que ainda estavam conversando.

— Um prazer, Amélia. — uma menina que diz agora. — Sou Karen, e ele é o Alex, ele o Nando, ele é o Romeu e ela a Rosalina. — ela apresenta todos os amigos do grupo e eu aceno para cada um. — Então, lado Torre, certo? 

Han? Que isso?

Desculpa, o que disse? Lado Torre? — franzo o cenho pensando. — Eu não ouvi falar nada disso.

— É uma longa história, Amélia. — Rosalina que diz — Bom, desculpa atrapalhar, mas eu tenho aula de alemão agora... não posso me atrasar.

Alemão? Ela fala Alemão?

—Oh, jemand, der Deutsch in Chestnuts spricht? (Oh, alguém que fale Alemão em Castanheiras?) — abro o meu melhor sorriso e pergunto em Alemão para Rosalina.

O grupo me olha confuso, mas Rosalina abre um sorriso.

— Ich nehme seit dreieinhalb Jahren Deutschunterricht! (Faço aula de Alemão a três anos e meio!) — ela responde animada. Ótimo! Vou poder praticar meu Alemão também.

— Ok, parem de falar estranho, a gente não sabe se comunicar assim, dãn! — Nando diz e eu e Rosalina rimos.

— Eu não sabia que você falava em Alemão. — Rosalina diz em português para que os outros entendam.

— Ah, sim. Eu nasci aqui, mas logo meus pais decidiram se mudar para a Alemanha... então, sou fluente em Alemão. — digo orgulhosa e jogo uma piscadela no final da frase, fazendo todos rirem.

— Uoow, que daora, Amélia! — é Alex que fala e eu sorrio mais orgulhosa.

— Agora a Rosa vai ter com quem praticar, ela não vai precisar mais ficar falando sozinha. — Karen diz dando de ombros e eu solto uma risada nasal. Eu já falei muito sozinha em português para poder praticar.

Engraçadinha. — Rosalina diz para Karen e depois se volta para o grupo. — O papo ta bom, mas eu realmente preciso ir. Foi um prazer te conhecer, Amélia! Te vejo por aí. Tchau, gente. — Rosalina diz indo embora com pressa e todos nós acenamos.

— Lia, vamos? — escuto minha mãe me chamar de fundo e eu me viro para ela.

— Claro, só um momento, mãe. — volto minha atenção para o grupo. — Tenho que ir, prazer em conhecer todos vocês. — sorrio acenando — A gente se vê por aí?

— Com certeza. — Alex que me responde e eu sorrio indo até a minha mãe.

— Pronto, vamos, mamãe. — digo entrando no elevador com meus pais.

862 palavras

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862 palavras.
01 capítulo.
"Chegada dos Coleman's"

OLHOS AZUIS - Alex Ferrari Onde histórias criam vida. Descubra agora