Juntas

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Hey! Voltei mais cedo porque tenho um mimo para vocês! 

Acho que muita gente já estava doido por essa parte né? Quero comentários sobre, porque eu realmente fiquei meio doida escrevendo esse capitulo! kkkkkk

Aproveitem!  Até sábado!

Ps: Gostaria mesmo de saber o que acharam do capitulo... Um beijo! 

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Tudo o que mais sentia falta era do que sentia agora. A pele levemente quente, o ar no ambiente se moldando para algo mais necessário, a respiração descompassada e o jeito que o peito subia e descia colado ao seu.

Regina não sabia ao certo em que momento dos últimos anos tinha sentido tanto a falta disso, mas ali naquele momento, o tempo parecia que não tinha passado, que nada tinha mudado e que o que sempre sentiu, estando assim tão próxima de Emma, nunca deixou de existir entre elas, em nenhum momento.

Era como se fosse a primeira vez, sempre foi assim. A primeira carícia nas costas, a primeira vez que sentia a necessidade de beijar aqueles lábios e repuxá-los entre os dentes bem devagar. A primeira vez que retirava os cabelos de Emma de um ombro para que pudesse beijar seu pescoço e descer pelo colo cheio de pintinhas.

Era sempre como a primeira vez para ela, e ela queria que fosse assim novamente para as duas.

Ela tinha plena consciência de que tinha dito que não teria nada físico com Emma por enquanto, mas como dizer não? Não aos seus sentimentos, ao toque que seu corpo pedia, implorava. Não era apenas a questão física entre elas ali. Elas deviam se reconectar de diversas formas, e afastando a esposa daquela forma, negando as duas o que queriam depois de tanto tempo longe uma da outra, era uma forma de prejudicar a relação, não consertar.

Emma teria diversas formas de reparar os anos perdidos com terapia, trabalho, atenção e cuidados. Era algo para se resolver em família, não apenas a duas. A loira tinha muita coisa para superar, devido sua condição.

O que lembrou Regina novamente, de que a esposa estava bem enroscada no seu pescoço, com o próprio pescoço a mostra, onde a morena poderia se acabar naquele momento.

Então ela ajeitou a própria postura corporal, puxou Emma para seu colo de modo que arrumou as pernas da mais nova uma de cada lado, para que ficasse devidamente sentada sobre seu colo.

Ela ergueu o olhar para a esposa, que tinha os olhos verdes ansiosos. Como se não soubesse o que fazer naquele momento, ou se poderia fazer algo. Regina sorriu, erguendo uma das mãos e retirando os óculos do rosto de Emma, colocando sobre o sofá que estava as suas costas e baixando a cabeça para enfim mordiscar de leve o pescoço da loira, ao voltar a mão para sua cintura, por baixo da blusa que usava.

A sensação de ter a pele de Emma tão próxima assim da sua, mesmo que de forma limitada, deixava a morena ansiosa, por mais.

Emma tinha inclinado a cabeça um pouco para trás quando os beijos ali no pescoço começaram, e os suspiros que saiam de seus lábios ainda tímidos, deixavam Regina atenta a cada som, a cada nota e cada vez mais ansiosa pela próxima. De forma que uma das suas mãos passeou pela frente do corpo da esposa, apertando de leve os seios dela, enquanto as mãos habilidosas desabotoavam a camisa.

Emma ergueu o olhar quando a morena se afastou um pouco para trás, tentando puxar a camisa para fora de seu corpo em um dos lados, enquanto a sua outra mão a segurava.

The  SnowstormOnde histórias criam vida. Descubra agora