Corações

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Hey pessoas! Tudo bem? Por aqui eu andei sumida por esgotamento. Tive uns dias difíceis, e depois uma bela de uma gripe com alergia atacada. Belo combo né? O capitulo de hoje é uma introdução também, e espero que recebam os personagens novos de braços abertos, já que vão aparecer bastante daqui para frente! <3 

Espero que estejam todos bem! Boa leitura! 

Ps: Adoro responder comentários! E quero muito saber o que acharam os personagens! Bjs! 

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Como se os dias não fossem sempre iguais o bastante, agora tudo se resumia em ela ser uma garota sem família.

Não ir aos passeios, porque os pais não assinariam as autorizações (muito menos seu tutor, que ela não sabia quem era). Não poderia ir a um encontro, já que não tinha autorização de sair da escola em horários livres. Era uma situação irritante e triste ao mesmo tempo.

Mas até ai tudo bem, ninguém ali chamaria ela para sair mesmo, e não é como se ela ficasse animada por conhecer alguém na internet. Já que não teria como ver a pessoa. A sensação de ser uma adolescente comum como as outras, nunca ocorreu a ela, se divertir e ter experiências. Era pior do que uma criança, mas em um corpo maior e que agora era estranho demais de entender. E se considerasse que nem mesmo a infância foi tranquila, poderia se achar muito, mais muito azarada de fato.

Os dias se baseavam em assistir as aulas da manhã, e praticar equitação a tarde. As aulas de etiqueta aconteciam 1 vez por semana no meio das aulas "normais", o que não era nada animador. Não entendia para que esse tipo de lição, mas já que estava em um colégio elitizado, tinha de passar por isso. Se tinha algo que poderia definir como sucesso ali, era o fato de ser uma campeã em equitação. Isso não tirava ela do topo da lista de esquisitos da escola, mas, pelo menos, tinha lhe dado a única amiga que tinha ali dentro daquele ninho de cobras.

Aelin era uma garota loira que por alguma mudança genética, tinha os olhos azuis com pontos em lilás. Tão estranhos e lindos ao mesmo tempo, que o pessoal da escola não tinha classificado ela como uma aberração, mas como um prêmio a ser conquistado, já que ela possuía uma beleza
sem igual.

Era quase como se andar com ela, lhe desse segurança extrema. O que fazia muito sentido, já que quando a garota estava ao seu lado, ninguém ousada nem mesmo lhe olhar torto. O que a loira tinha de beleza, tinha de boca suja e bons socos, ela não era alguém de levar desaforo para casa, ainda mais quando mexiam com a melhor amiga. Poderia ser a princesinha que fosse, ela descia de qualquer salto, se fosse para ir atrás de alguém que perturbasse a amiga.
E nesse momento, era difícil conseguir respirar direito enquanto a garota lhe defendia, apenas para em seguida, segurar sua mão andando pela escola inteira.

Os abraços fáceis que vinham com a atenção que ela lhe dispensava, as risadas gostosas e a sensação de casa que compartilhavam no dormitório nos dois últimos anos. Fora a química e sincronia imbatível nas competições em duplas de quitação. Eram como carne e unha.

E isso fazia o seu pobre coração ficar em frangalhos, todas as vezes que se dava conta que caia em um abismo do qual todos os adolescentes têm medo ou sonham: Se apaixonar pela melhor amiga.
Drizella já tinha se dado conta inúmeras vezes do que sentia pela amiga. Podia ser jovem e nunca ter namorado, mas sabia que o que sentia não era apenas amizade.
Só o fato de ter que se trocar longe da amiga e não suportar ver o mesmo dela nos últimos 6 meses, tinha deixado Drizz totalmente mais tímida do que já era, mesmo que a amizade que compartilhassem já não tivesse timidez nenhuma ali.

- Você anda aérea ultimamente.

The  SnowstormOnde histórias criam vida. Descubra agora