Treze

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Foi uma experiência satisfatória beta e reescrever esse capítulo.
Diga-se de passagem, pode parecer meio corrido em certos momentos, e é exatamente esse sentimento de urgência que quero passar.
É um capítulo à flor da pele, não tem preliminares, não tem romance, não tem soca fofo, é o Sasuke possuído pelo cão.
Eu quero passar exatamente esse ódio, raiva, essa dor e ao mesmo tempo uma nescessidade única de se terem. De terem algo que faltava no dia a dia de casal.
Eu espero que vcs compreendam o que rola na mente doida da autora.
Seria maior, porém decidir deixar pro próximo capítulo. Porque precisamos respirar.
Esse fic agora vai entrar no modo caótico né!

Enfim! Curtam com moderação. Rs

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— “VOCÊ QUER MESMO SABER SASUKE?”

A resposta veio no formato de uma pergunta e isso era bem pior que uma resposta direta. 

A  mulher de cabelo rosa encontrava-se despenteada, com rosto avermelhado, as veias altas em seu pescoço e no centro da testa, os olhos cheios de lágrimas. Sua resposta? Ou melhor,  pergunta,  fez eco na cabeça do Uchiha! 

MALDITA! MALDITA! MALDITA! 

Sakura havia esgotado todo o seu limite… Aquele exato momento, encarando ela em suas pupilas verdes marejadas, foi como está dentro de uma sala completamente branca, sentado em uma cadeira de madeira na frente de uma mesa do mesmo material com um tabuleiro de xadrez, e sim, o som da sua última peça tombando, Xeque mate.  

MALDITA! MALDITA, MALDITA! 

Sua boca abriu, mas nenhuma palavra saiu, não tinha forças para respondê-la, afinal, a resposta ele já sabia muito bem, mas Sakura não era mulher de meias palavras, nunca foi. 

— SIM! 

Apenas uma palavra dita e o mundo do Uchiha mais uma vez virou-se de cabeça para baixo. Como era ouvir da boca da mulher que amava, que foi bom transar com outro homem, ou melhor, seu irmão! 

— AAAAAH  — Ela gritou, esvaziando seus pulmões. Havia estragado tudo, tudo! 

QUE A PORRA DO MUNDO SE EXPLODA! 

QUE SASUKE SE EXPLODA! 

QUE ESSA MERDA DE CASAMENTO SE EXPLODA E CHEGUE AO FIM. 

Se virou, indo em direção da porta, não tinha mais nada pra se fazer, pelo visto o seu matrimônio havia terminado ali, da pior maneira possível. Tudo porque ela não foi capaz de fazer do jeito correto, se separa, pedir divórcio, alugar um apê e engordar alguns quilos chorando com um pote de sorvete entre as pernas vendo filme de romance. Não, Sakura havia feito tudo diferente… Havia sentado no pau do seu  cunhado, com gosto, chutado o balde… 

Mil sensações, lembranças, medos, perguntas, mil coisas se passaram em milésimos segundos para o Uchiha. Dizem que quando alguém está a beira da morte o cérebro faz isso, manda a última dose hormonal de adrenalina liberando todo o seu potencial e fazendo o indivíduo viver mil coisas em fragmentos curtos. Bem, no caso do Sasuke não era a morte, mas ainda sua mente o bombardeou.   

Aqueles segundos, como grãos de areia sendo levados por um vendaval, tiveram um efeito inesperado nele. Apenas um passo, uma pernada bem longa e estava segurando firme o braço da sua esposa. Com um puxão forte,  a virou a impedindo de sair por aquela porta enorme de madeira revestida de branco.  

Seus olhos se encontraram mais uma vez e não teve mais palavras, apenas o choque quente dos lábios dele contra o dela. SIM, contra tudo, contra todos, contrariando os princípios do certo ou errado o Uchiha levou a mão livre até o pescoço da Haruno o apertando enquanto a beijava como nunca havia feito antes… A mente dela entrou em colapso, talvez um, dois, três, levou uma eternidade entre os segundos para entender o que estava acontecendo realmente ali. Foi quando a mão dele que estava em seu braço a soltou e puxou sua blusa com tanta força que chegou arder em sua pele que ela percebeu, que não se tratava mais de uma briga, de sexo, ou até mesmo de amor;  era algo mais selvagem, era um desespero primitivo, um pedido de socorro. Era urgente! 

O CUNHADO ( Itasaku| SasuSaku )Onde histórias criam vida. Descubra agora