★Blancer | Capitulo 1

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"vá devagar, coloque embaixo de mim"
Eu disse: "pule nele como um pônei."

As luzes se apagam, hora de ficar desobediente.

〖 Lights down low| Maejor. Part.Waka Flocka Flame〗

Cabaré aberto, boa leitura ♥️

Próximo as nádegas, até a nuca

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Próximo as nádegas, até a nuca. Simon, puxou o zíper percorrendo o contorno das costas de Liam fechando todo o figurino e deixando-o colado no corpo. O tecido marcava sua cintura e seu torso, contudo, mal havia pano para cobrir do quadril para baixo.

Atrás dele, Simon sorriu satisfeito com o reflexo dos dois no espelho. Suas roupas combinavam. As partes em branco e azul pareciam elevar a beleza de Liam, numa harmonia estonteante com o branco de sua pele o azul de seus olhos e o preto de seus cabelos.

⎯⎯ Não botei tanta fé de início, mas ficaram ótimos em vocês⎯⎯ Kenzo deu uma espiada nos dois perto do espelho enquanto ajeitava seu penteado ⎯⎯ algo de errado Liam? ⎯⎯ Kenzo notou o olhar vago de Liam.

O rapaz desenhava com suas mãos o contorno do seu corpo esguio, reparando nos seus traços.
Parecia tentar se acostumar com o que via. Contudo, não sabia dizer se estava bom ou ruim; simplesmente confiava nas decisões de Simon e Kenzo quanto a tudo naquele lugar.

⎯⎯ Tá gostoso pra caralho, Liam. ⎯⎯ Simon o encarou para enfatizar a veracidade do que dizia, depois se afastou, indo pegar um salto alto, todavia, seu amigo ainda se olhava no espelho ⎯⎯ Confia. Quando foi que eu menti sobre roupa? ⎯⎯ Indagou, mas não precisava de resposta ⎯⎯Só aceita.

Por fim, Liam apenas concordou com um "hm" quase inaudível e saiu do quarto onde estavam. O moreno subiu algumas escadas e atravessou um longo corredor com várias portas de ambos os lados. Passou por mais alguns corredores e parou ao chegar perto do palco.

As cortinas o escondiam. Do breu, atrás dos longos tecidos de cor escura ele espiou o salão principal da Blancer, e para a surpresa de ninguém, estava cheio.

Ele suspirou e se recostou atrás do palco, observando da escuridão todo aquele ar de tensão. Podendo jurar que na mente de cada um ali, não havia nada de puro.
A não ser que seja o puro desejo de foder.

Essas sensações baixas, mas extasiantes.

Profanas, porém, indiscutivelmente tentadoras.

Era possível sentir a luxúria pairando sobre as silhuetas que se moviam de forma saliente e como se soprasse um vento, arrepiava cada parte.
As peles, ao se chocarem uma contra a outra, trazem à tona o olhar de lascívia, denunciando uma vontade ardente deixando evidente, entre as pernas, a necessidade do toque.

Um ar envolvente e um movimento indecente.

É como se a personificação da luxúria fosse vista nos corpos sexys dos rapazes que entretêm os homens que aqui vieram. Quando a respiração ofega somente com a possibilidade de fazer algo proibido, vem a procura pela satisfação, a realização do seu desejo vil e profano.

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