Serei sua. Na vida ou na morte.

Vocês ainda irão me amar

Pov Beatrice

Havia combinado de sair com Bill essa noite, mas com certeza seu irmão Tom já havia dito o que rolou entre nós no banheiro. Eu não queria correr o risco de perder o Bill. Eu tenho que pensar. Como irei encontrar o Tom ? Onde eles moram ? Não sei nenhuma informação, mas irei descobrir.

Pego meu telefone e ligo para Jessy, uma das moças que ficam na recepção, com certeza tem o número do Tom ou uma informação de endereço, não posso pedir aos meus pais. Creio que estão desconfiados de nós após nossa demora no banheiro.

-Ei Jessy. Tudo bem ? Poderia lhe pedir um favor ?

-Claro Bea, o que precisa ?

- Preciso do endereço de Tom Kaulitz, para mandar uns mimos. -Minto novamente.

-Claro irei mandar por mensagem. -responde a mulher.

-Perfeito. Aguardo.

Desligo o telefone e vejo que Jessy havia mandado o endereço.

Coloco uma roupa e vou em direção ao endereço, tentar se consigo ver alguma movimentação diferente. Não posso correr o risco que Bill ou Tom me veja.

Chegando no endereço vejo que é uma casa extremante luxuosa, vejo que há dois carros na porta, deduzo que estão em casa.

Deixo meu carro a alguns metros de distância e apenas observo, a casa é toda de vidro então tenho uma visão ampla. Vejo Bill sentado em uma poltrona fumando um cigarro, não tenho visão de Tom daqui, creio que ali seja uma sala. Enquanto Bill está fumando vejo uma silhueta feminina entrar em sua frente. O mesmo se levanta e da lhe um abraço que demora por alguns segundos, vejo que tem afeto. O mesmo a direciona até a porta principal e o longo abraço se renova, ele a beija na mão e ela entra no carro. Então Tom não está em casa, o carro é da mulher. Quem é você minha jovem ? Você é um problema ?

Bill entra para dentro e some na imensidão da casa, passasse 10 minutos e Tom chega.

Ele está acompanhado de uma mulher. Observo os entrar e sentar no sofá, Eles começam a se beijar e tiram as suas roupas, não se importando nem um pouco com o fato de as cortinas estarem abertas.

Retiro minha câmera fotográfica da bolsa e tiro algumas fotos. Não é possível que esse miserável transou comigo horas atrás e está transando com outra. Tom você é meu, péssima escolha.

Mas não pude deixar de reparar ele ainda estava com a mesma roupa que nos encontramos mais cedo, aparentemente não veio em casa, então ele não disse nada sobre hoje com Bill, terei tempo.

Me assusto com meu celular e falando nele: Bill

-Oi gatinha. Está de pé nosso encontro ? -Pergunta animado.

-Claro Bill, estou ansiosa. - Não tenho visão do Bill de onde estou. Mas Tom Kaulitz já foi melhor comigo mais cedo, julgo seu sexo com a garota.

-Te vejo mais tarde. Ele encerra.

Vejo que Tom chamou um carro de aplicativo qualquer para a mulher, nem para levar em casa. Que sem educação. Decido seguir o táxi. E da em uma viela estreita, sem muito movimento. A garota desce do carro e logo para enfrente a uma porta, procura suas chaves e decido fazer contato.

-Oi, tudo bem ? Meu carro acabou a gasolina a uns quarteirões daqui e não acho um posto. Estou andando algum tempo, poderia me dar um copo de água ?

A mulher me olha e aparentemente não sente perigo em mim.

-Claro entre.

-Nossa muito difícil encontrar gente boa hoje em dia.
Ela me entrega o copo. Eu tomo água e continuo:

-Como vc se chama ? - A pergunto.

-Briana. E o seu ?

-Leny - Minto. Continuo o interrogatório.

-Você é casada Briana ?

-Não. Tenho um rolo mas não é nada sério. Aliás ele promete muito mas não cumpre. -Ela se abre.

-Como assim? Ele é casado ou algo do tipo ?

- Ele é famoso, mas nunca me assumiu de fato. Estamos juntos a uns três meses e ele diz que me ama, mas até hoje nada.

Ao ouvir aquelas palavras meu sangue ferve, sinto que não consigo conter minha feição de raiva. Tom já havia dito que amava essa mulher. Tom te ama? Ele ama outra pessoa ?

-Briana, muito obrigada pela sua gentileza. Poderia só usar o banheiro ? -Peço

Ela me indica onde é o banheiro e segue na minha frente, para me levar até o local. Vejo um quadro antigo de foto em cima de uma bancada no corredor, e o pego. Quando Briana se vira eu arremesso em sua cabeça, fazendo a mesma cair e ficar tonta, ela começa a gritar e eu a arrasto para dentro do banheiro. Novamente dou uma pancada em sua cabeça em uma banheira velha que tem no canto da parede e a mesma não está mais consciente. Sinto seu pulso, e ainda está viva. Ligo a banheira e a coloco dentro a mergulhando e a seguro. A mulher sai do seu desmaio e tenta lutar pra respirar. Mas sem êxito. Briana estava morta.

Tento pensar no que fazer. Tem minhas digitais por aqui, pego um enxaguante bucal em cima da pia e com um pano limpo meus rastros no banheiro. Quebro o copo em que bebi água, na chance de não ter como me pegarem pela saliva. Ao sair olho ao redor e não vejo absolutamente ninguém, então com o pano fecho a porta e vou em direção ao meu carro e jogo o pano distante dali.

Olho para o relógio e tenho apenas 1 hora para encontrar Bill. Tento me apressar.

Ninguém mexe com o que é meu. E eu sei que vocês irão me amar, Irmãos Kaulitz.

Briana.