Me chamo Beatrice, nunca imaginei que amar tanto alguém me tornaria a pessoa mais obscura que eu conheço. Eu diria que sou a própria vila da minha história.
As sensações estavam todas embaralhadas, meu estômago girava e minha cabeça rodava. Eu não sabia assimilar a informação, então deixei que ela explicasse.
-Eu procurei por você, te observava de longe, queria te conhecer, saber como estava. Coloquei Nalla para colher informações e então eu comecei a te seguir e estudar sobre você. Mas foi aí que percebi que você é peculiar. Você é uma assassina Bea. Você é uma obcecada, sanguinária. Você herdou isso de mim. Eu também sou assim, obstinada e não quero que ninguém entre no meu caminho.
E ela continua a dizer.
-Eu quis brincar sim com você, não era meu objetivo matar você, eu quis deixar nossa relação mais quente quando descobrisse sobre mim, não imaginei que fosse tão rápido. Você é esperta, eu já deveria saber.
-Nalla também sabe sobre as mortes ? -Pergunto.
-Nalla é ingênua, ela acha que sempre quis aproximar apenas da minha filha amada, da minha filha abandonada.
-Você quer ter essa relação comigo ? -Pergunto.
-Eu já tenho uma filha Beatrice, seu nome é Nalla, eu amo Nalla e só. Não te criei, não sinto amor por você. Mas o que me trouxe aqui foi apenas a curiosidade em saber onde andava a garota que eu coloquei no mundo.
Meu coração se quebrou em mil pedaços, eu tinha esperança em encontrar minha mãe e ela me amar.
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-Pois bem agora que me encontrou, viu o monstro que colocou no mundo, agora vai embora ? O que vai fazer ?
-Estou pensando o que fazer com você. Tinha planos mas você os estragou, fiquei bastante irritada com sua brincadeirinha.
Então ela saca uma arma e aponta para mim.
-Vamos para a sala, desça as escadas. Fique sempre na minha frente, senão eu mato você. -dizia a loira
Eu obedeço a mulher e assim faço, estava com a minha mãe que me odeia com uma arma apontada para mim, que sorte não ? Enquanto caminhamos ela vai dizendo.
-E os Kaulitz ? Então quer dizer que os ama ? São seu ponto fraco ? Eu acho que sei como podemos deixar essa brincadeira melhor. Desbloqueia o celular.
Então ela liga para Tom e coloca no viva voz e me obriga a chamá-lo com a arma em minha cabeça.
-Tom, pode voltar aqui em casa ? -Peço
-O outro já foi embora ? -Diz Tom
-Não tinha outro, preciso te contar uma coisa.
-Não consigo ir. Tchau!
-Não desliga por favor. Por favor venha.
-Beleza. -Desliga o telefone.
-Vamos deixar a festa mais interessante. -Diz a mulher.