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Pov Mark

Nalla, a garota nova. Sua beleza é totalmente diferente da que sou acostumado a ver, as mulheres de Los Angeles são lindas, mas a presença de uma brasileira me deixou totalmente desconsertado.

Bea sempre diz para eu arrumar uma namorada mas minha paixão por ela me fazia estar completamente cego.

Mas essa garota me despertou um lado que eu não conhecia.

Cabelos cacheados, pele morena e tudo nela parecia gostoso. Queria prova-la, cada parte queria colocar em mim. Porra estou duro.

Quando Bill nos deixou em casa trocamos telefone e a chamei para vir aqui em casa mais tarde. A garota aceitou de imediato.

Ao anoitecer meu pai não estava em casa, meu cantinho favorito é meu porão. Então arrumei e deixei aconchegante. Comprei uns petiscos e refrigerante, não sabia se ela bebia mas mesmo assim comprei umas cervejas. Queria conhecer melhor essa mulher. Então ela chegou.

-Obrigada pelo convite Mark. -Diz ao entrar

-Eu que agradeço você ter vindo, gostaria de mostrar uma coisa pra você. -Descemos a escada para o porão.

-Caramba Mark, são lindas. Você que fez ? -Aponta para um manequim vestido com roupas que eu mesmo costurei.

-Eu costurei e a Bea que desenhou, apresentamos em um trabalho na faculdade uma vez. - relembro o dia que Bea contratou modelos.

-Falando nela. Vocês são bem próximos né ? -Nalla pergunta.

-Sim, desde crianças.

-Deve saber bastante coisa sobre ela ne ? E ela de você claro.

-Até mais do que eu gostaria de saber. Mas não vamos falar sobre ela. Gostaria de saber sobre você.

-Tudo de interessante você já sabe. -Diz a morena.

-Mas como é essa parada da sua madrasta americana e seu pai brasileiro ? -Pergunto.

-Minha mãe morreu no meu parto, meu pai se viu sozinho para me criar, quando eu tinha 8 meses minha madrasta estava no Brasil a trabalho e eles se conheceram. Aí você já sabe, ela me criou como filha. Eu até a chamo de mãe.

-Com o que sua madrasta trabalha ? -Pergunto novamente.

-Com moda e meu pai é dono de uma marca de roupa. -Diz a moça.

-Interessante. Está com fome ? Quer beber alguma coisa ? -Ofereço.

-Uma água por favor.

Jogamos conversa fora por algumas horas. Vemos televisão e bebemos cerveja.

Nalla era realmente uma mulher interessante, tinha foco e objetivo. Iria trabalhar com seu pai fazendo marketing para sua empresa, sua vida já estava pronta antes mesmo de começar.

E novamente o assunto Bea volta a tona.

-Bea namora a muito tempo Bill Kaulitz? -Nalla

-Alguns meses, não sei ao certo, porque a curiosidade sobre Bea ?

-Eu amei ela, queria ser amiga dela.

-Voce já é pode ter certeza.  Ela é difícil fazer amigos, mas quando faz eles se tornam sua prioridade.

-Que profundo. Poderia nos aproximar? -Diz Nalla

-Claro, será um prazer.

Alguns minutos depois Nalla se despede e um motorista particular a busca.

O encontro não era bem o que eu havia planejado, não nos beijamos e nem transamos, sei que é cedo demais, mas ela está me deixando maluco.

Seus seios enormes me chamam sempre que vejo.
Mas parecia que nosso assunto maior foi sobre Bea, ela sempre tinha algo a perguntar sobre Bea e quase não perguntou sobre mim.

Serei sua. Na vida ou na morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora