A fuga

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Pov Bea

Os policiais param enfrente minha casa, e cada viatura havia 2 policiais, os quatro descem e posso ver que eles tem um papel em suas mãos.

-Senhora LeBlanc? -Pergunta o policial

-Eu mesma. -Digo

-Temos um mandato para entrar em sua residência, para averiguação.

-Baseado em que? -Pergunto

-Estamos em investigação, e a governanta trabalhava para vocês, são apenas para complementar o caso, como vocês não tem o que esconder, não seria um problema certo? -Questiona o policial

-Certo. Entrem. -Digo entrando na casa

Tom ao ver a cena fica pálido.

-Amor, os policiais tem um mandato, querem averiguar para ajudar no caso que estão investigando. -Digo para Tom

-Fiquem a vontade. -Diz Tom aos policiais

Os policiais se dividiram e nós ficamos na sala, as armas que Tom possuía estavam no Closet na parede em um fundo falso, estávamos torcendo para que não fossem encontradas.

Por fim os policiais retornam.

-Senhores, tudo certo. Obrigado pela cordialidade. Diz o policial e seus companheiros se retirando.

-Estamos a disposição. -Diz Tom

Respiramos fundo e subimos para o quarto.

-Não dá mais tempo Bea, temos que ser mais rápidos, está na hora. Quando eles descobrirem estamos longe. -Diz Tom andando de um lado para o outro.

-Amanhã me despeço dos meus pais e nós partimos depois de amanhã, pode ser? -Sugiro

-Deixamos as malas no carro, não vamos levar muita coisa, só o necessário. -Diz Tom

Desço para garagem e coloco as malas no carro, foi então que pude ver, as viaturas não haviam ido embora, eles estavam a alguns metros de distância, os investigadores que investigam o caso estavam também, e outra viatura se aproxima.

-Tom, Tom. Desce aqui rápido. -Chamo

-O que foi? -Pergunta o garoto assustado

Mostro pela janela da garagem a movimentação dos policiais.

-Eles vão nos prender hoje Bea, entraram aqui só para averiguar se não estamos armados, se não temos visitas ou cúmplices. Mas será hoje. -Diz Tom

-Não vi meus pais. -Digo

-Eu sinto muito amor, mas não dá tempo.

-Como vamos sair? estamos praticamente cercados.
Pergunto ao Tom

-Vamos sair como quem não quer nada, você pega as armas, eu vou acelerar. Use elas quando precisar.

-Não estou pronta. -Digo tremendo

-Sim amor, você está. -Diz Tom entrando no carro e me entregando as armas.

Abrimos o portão da garagem, e saímos devagar, quando estávamos já na rua, um policial nos para.

-Senhores peço que retornem para sua residência.
Diz o policial

-Estamos indo a um restaurante jantar, já é tarde senhor. -Diz Tom

-Sinto muito, mas as circunstâncias não permitem que saiam agora. -Diz o homem

O investigador se aproxima juntamente com outros policiais e nos dá voz de prisão.

Serei sua. Na vida ou na morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora