The Dragonwolf - Harry Potter ( Tradução )✓

Epílogo 4-Uma Coroa de Rosas

Shireen Stark

Shireen realmente tinha sentido falta de seu moonblood, mas já havia sido adiado antes, então ela não se importou. Meistre Wolkan advertiu que era muito cedo para dizer se a gravidez iria durar, mas Jon e suas irmãs-boas pareciam confiantes de que ela teria filhas gêmeas a caminho. Esperançosamente, desta vez seu enjôo matinal seria tão leve quanto foi enquanto carregava Rickon. Deuses não permitam que ela estivesse tão miserável e enjoada quanto Cella. Durante luas, a nova Senhora da Última Lareira passou metade do dia vomitando e sentindo-se enjoada e não suportava o cheiro de metade dos alimentos na grande mesa.

Com seu estilo completamente estranho, mas cativante, Jon acolheu a ideia de filhas com alegria desenfreada, ao contrário de muitos lordes. Winterfell nunca se sentiu tão em casa como naquele momento. Shireen lembrou-se de como seus pais desejavam um filho porque ela não era o suficiente.

Assombrada pela memória dos corredores frios e sombrios de Pedra do Dragão, Shireen nunca pensou que encontraria calor, muito menos amor, em seu próprio casamento. Quando ela era criança, a família tratava de deveres frios e distantes. Seu pai estava frequentemente em Porto Real, e Shireen o via uma vez por ano, se tivesse sorte. E mesmo assim, ele estava distante e nunca permanecia por muito tempo. Enquanto sua mãe morava com ela em Pedra do Dragão, Selyse nunca se interessou verdadeiramente por ela, já que Shireen era apenas uma filha, afinal. Seria ruim ela se sentir mais próxima de Sor Davos, do pobre Cara Malhada e do Meistre Cressen?

Seu marido não se prostituía nem bebia, nem a tratava como uma simples égua reprodutora. A Rainha conhecia bem o seu dever, mas ter respeito, carinho e compreensão a fez sentir-se abençoada.

No início, ela se achava apaixonada por Jon Stark, mas olhando para trás agora, era pouco mais que uma paixão infantil. O casamento deles nunca foi tão frio quanto o de seus pais, mas levou algum tempo para que o amor realmente florescesse. Ela levou dois anos para conhecer o verdadeiro Jon Stark e não a personalidade que ele apresentava ao mundo.

Alguns diriam que ele era um louco brutal com gosto por sangue e violência, Maegor, o Cruel, voltou.

Alguns diriam que Jon Stark foi um rei excelente e generoso, justo e justo em igual medida.

Alguns diriam que o marido não se importava verdadeiramente em governar.

Alguns diriam que ele era um deus, que desceu para caminhar entre os mortais mais uma vez.

A verdade é que tudo isso era apenas uma fachada.

Jon Stark se importava apenas com a família. Ah, ele se divertia brandindo uma espada, brincando com magia e voando com Winter, mas, além disso, a família era o mais importante para ele. Para sua família, ele se transformaria no mais cruel dos demônios que faria Maegor parecer um septão. Por sua família, ele superaria sua aversão pelos deveres reais e os cumpriria, embora muitas vezes com relutância. Não havia nada que ele não faria por sua família. Esse pensamento provavelmente deveria tê-la assustado, e definitivamente aconteceria se ela não fizesse parte daquela família. Em vez disso, Shireen se sentiu abençoada.

Afinal, quem ousaria provocar alguém que reduziria a cinzas dezenas de milhares de almas sem pestanejar? Alguém que lutaria destemidamente contra mitos e lendas e sairia vitorioso?

Shireen Stark amava muito o marido, e foi por isso que ficou apenas levemente irritada quando Jon decidiu fugir de seus deveres e se isolar em sua sala de trabalho, em vez de ser o anfitrião do último e mais importante dia do torneio. O torneio que ele havia convocado. Um rei podia fazer o que quisesse, é verdade, e o marido dela muitas vezes decidia fazer isso e evitar o tédio de uma grande parte dos seus deveres reais menores, especialmente aqueles que se infiltravam na pompa e na cortesia. Sua busca por delegar o máximo de coisas possível aos outros era bastante divertida, e ela não se importava em ajudá-lo em seus deveres. Foi bastante gratificante, e a Rainha atendeu aos desejos do Rei, afinal.