1 | Garota de Rosa

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Caros leitores e amigos,

Escrever e compartilhar histórias com todos vocês é uma experiência incrível. Sua presença e apoio têm sido o combustível que mantém minha paixão pela escrita acesa. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para convidá-los a compartilhar ainda mais suas opiniões e pensamentos sobre minhas histórias.

Se vocês gostaram de um capítulo recente ou tem alguma sugestão, crítica construtiva ou simplesmente desejam compartilhar suas reflexões, por favor, não hesitem em deixar um comentário. Suas palavras significam muito para mim e são a força motriz por trás da melhoria contínua das minhas histórias.

Ler os comentários de vocês é como abrir uma janela para diferentes perspectivas e ideias, o que enriquece a experiência para todos os leitores. Então, vamos tornar este espaço de histórias ainda mais envolvente e interativo juntos.

Agradeço imensamente por fazerem parte da minha jornada de escrita e espero ansiosamente ler seus comentários nos próximos capítulos.

Com gratidão,

Bia

📚

Antes que eu perceba, desperto por um sentimento desconcertante e tal adrenalina que tampa meus ouvidos, ecoando dolorosamente em minha cabeça, atravesso a rua. É tão rápido, tão confuso. Contudo, antes que o tempo possa fazer sentido, estou do outro lado da calçada segurando a garotinha, meu peito queimando e a escuridão estrondando meus sentidos. As pessoas começam a conversar alto enquanto o carro foge pela mesma avenida, sem se importar pelo que poderia ter causado a ela.

Não consigo respirar.

Paralisada e com os olhos apertados, a menina permanece encolhida, seu rosto colado em meu peito e suas mãos apertando meu braço, cravando suas unhas ali como se de alguma forma isso fosse salvá-la mais ima vez. Acho que ela não entende que está segura agora. Na verdade, nem eu tenho certeza se realmente acabei de salvá-la ou se vou abrir os olhos e encontrar seu corpo caído no chão.

O pensamento, atordoante, cria um medo descomunal que faz um arrepio gélido correr em minha espinha.

— Ele a salvou — escuto alguém dizer em meio a multidão de pessoas.

— É Christian Grey — outra pessoa cochicha.

A menção do meu nome me faz descongelar, começando a soltar com cuidado a menina. Assustada, ela abre seus olhos e ergue o queixo, encarando-me bem e, nesses pequenos segundos, enquanto seus olhos me fitam, é como se minha alma estivesse sendo exposta, deixando-me desprotegido em meio a tantas pessoas.

— Me desculpe — pede, baixo, a voz perdida em meio a adrenalina do momento, mas entendo que está pedindo desculpas pelas marcas de unha que deixou em meu braço. Para uma garota tão jovem, ela tem unhas grandes demais e conforme a adrenalina se esvai do meu corpo, o ardor começa a surgir, dando um toque real a esse momento.

— Você precisa olhar para onde anda — rosno, mais grosseiro do que queria soar, sem conseguir controlar a explosão que cresce em meu interior — ficou maluca?

A menina se apavora diante do meu tom, perdida. De repente, sinto culpa, quando ela se sente sem graça e começa a olhar para todas as pessoas, ouvindo como eu, Christian Grey, a salvei. Ela suspira, puxa a mochila do ombro e cai de joelhos no chão, começando a revirar o interior em busca de algo.

Pai Por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora