Capítulo 11

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Adrien

-Que merda foi aquel-

-Eu to apaixonado Plagg!

-Que?

-Eu estou apaixonado!

-Depois de dois dias de amizade colorida? Que piada!

-Eu acho que eu me apaixonei desde que eu a conheci... eu não sei, minha mente teve um estralo enquanto eu via a Marinette rindo. Toda a admiração que eu tinha por ela, a preocupação que eu tive em deixar ela sozinha nesse verão. Eu não sei, eu só, eu quero estar perto dela, eu quero abraça-la, beija-la, toca-la. Eu quero ver filmes com ela, jogar jogos de tabuleiro, dormir de conchinha...

-Você já faz isso, você está a dois dias beijando essa menina como se não tivesse um amanhã.

-E talvez não tenha! Ela não é minha namorada, ela pode simplesmente se apaixonar por outro e não precisa nem me dar satisfação! Eu não sei nem oque ela sente por mim! Eu só quero poder agarra-lá e dizer que ela é minha, eu quero chama-la de minha, minha garota, minha namorada! MINHA.

-Que possessividade hein. -Ele ironiza.

-Eu não estou brincando! Isso tudo é tão confuso, eu gosto da Ladybug, eu gosto da Marinette, eu não sei oque pensar, nem oque fazer. Que inferno! PORRA!

-Acho que fugir da casa dela não vai te ajudar.

-Eu só preciso pensar! Só isso.

Me jogo na cama e começo a pensar se conto dos meus sentimentos para ela, se espero, se pergunto o que ela sente por mim. Eu simplesmente não sei o que fazer.

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Marinette

Passei o dia confusa, por que o Chat Noir saiu daqui daquele jeito? Eu não conseguia entender.
Eu nem sei porque estava me importando tanto, mas fiquei o dia inteiro pensando sobre.
Ja era de noite e eu pensei que ele não viria mais. Ja estava de pijama, assistindo Orgulho e Preconceito pela milésima vez e comendo uma pizza inteira. Até que escuto um barulho atrás de mim e me viro rápidamente.

-AI MEU DEUS! Ai meu Deus! PORRA! Que susto seu filho de uma puta!

-Me desculpa Mari.

-Agora você aparece né? Por que foi embora daquele jeito?

Ele não me responde, apenas segue para o sofá e se senta ao meu lado, pegando uma das fatias da minha pizza.

-EI! Você vai embora do nada e ainda rouba minha comida? E... ai meu Deus você está encharcado! Por que veio nessa chuva? -Pergunto largando a pizza e correndo até o meu quarto para pegar uma toalha, ele me segue.

-Eu precisava falar com você!

-Podia esperar ate amanhã! -Falo enquanto o entrego a toalha.

-Se eu te chamasse pra um passeio agora, você viria?

-Não? Tá chovendo.

-A chuva não vai te matar meu amor

Porra "meu amor" meu coração acelera tanto quando ele me chama assim. As borboletas da minha barriga fazem uma festa toda vez.

-Vamooos, vai ser divertido gatinha!

-Ummm... ta bom. Vamos!

Ele me olha animado e logo abre o armário atrás de mim, pegando um casaco e me entregando.
Assim que eu visto ele segura minha mão e corre comigo do meu quarto até a porta da frente da minha casa.
Por mais que fosse verão aquela noite estava chuvosa e fria.
Pude sentir as gotas da chuva na minha cabeça assim que saimos da casa, era uma chuva forte mas nem tanto.
A gente começou a correr pela rua molhada e chutar água um no outro.
Eu pulava nas poças de água que a chuva tinha formado enquanto nós riamos.

Visitas de um gatinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora