Capítulo 3

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Marinette

-Booom dia Mari! -Ouço Chat falar através do alçapão.

-Pode entrar!

-Eai, sentiu minha falta? -Ele fala dando uma piscada.

-Ah claro que sim, oque poderia ser de mim sem você? -Faço uma pose de sofrimento e depois caio na risada -Ah, e eu acho que o certo seria "Boa tarde" já são 1 da tarde. -Falo enquanto ele fecha o alçapão trazendo varias sacolas com ele.

-Continuamos sem ter marcado um horário, como ontem eu vim muito cedo, resolvi vir mais tarde hoje. Mas em minha defesa, sai de casa umas 11, só que fui no mercado pra abastecer nosso estoque pra maratona e acabei demorando mais que o esperado.

-Você passou DUAS horas no mercado? Serio? -Caio na gargalhada.

-Ei eu fui na minha forma humana tá? Depois tive que voltar pra casa, fingir que ia comer isso tudo sozinho pra entrar pro meu quarto e ai sim me transformar!

-Sua família não estranhou, tem MUITA coisa ai, tem quantas, cinco sacolas?

-Seis! E não, minha família esta... viajando, só tem o meu guard- TIO é meu tio, mas bem, eu convenci ele a ver uma série que ele gosta enquanto eu ficava no meu quarto.

-Você enganou seu tio! QUE FEIO. -Digo jogando uma almofada que estava no meu divã em sua direção.

-EI! Eu não enganei! Queria que eu dissesse "Ah eu vou pro meu quarto me transformar em Chat Noir e visitar uma amiga" ele joga a almofada de volta. -Acertando direitamente o meu rosto.

-DESCULPA! -Ele diz mas logo após começa a rir.

-EU VOU TE MATAR SEU GATO FILHO DA PUTA!
-Digo e começo a perseguir ele com duas almofadas.

Ele começa a correr enquanto gargalha e eu corro atrás dele enquanto taco uma das almofadas em sua direção.
Ele leva uma almofadada mas rapidamente pega a almofada e vai pra cima de mim me atacar.
A gente começa uma guerra de almofadas enquanto rimos descontroladamente.
Após uma longa batalha nos jogamos no chão e gargalhamos.

-Você é ridículo! -Falo enquanto tento recuperar o ar.

-Ridiculamente lindo, eu sei, eu sei.

Me viro, ainda deitada e começo a o encarar, ele faz o mesmo. Ficamos nos encarando por um tempinho, como se tivessemos nos perdido um no olhar do outro. Mas logo me encontro novamente e me sento, ele também o faz.

-Por que sua família viajou sem você Chat?

-Ah... é uma viagem de negócios, acho que se eu fosse iria atrapalhar.

-Isso não é verdade, mas eu fico feliz que você tenha ficado, assim a gente se faz companhia!

-Eu fico feliz de ter ficado, além de poder ficar aqui com você a maior parte do tempo, meu pai me sufoca muito, quando ele não está em casa eu sinto paz. Acho que é até melhor quando viajam sem mim.

-Quando você se sentir sufocado, pode vir aqui, mesmo quando as aulas voltarem.

-Mesmo se for de madrugada? -Ele pergunta sendo irônico mas eu o encaro seriamente antes de responder.

-Mesmo se for de madrugada! -Ele da uma risadinha e se levanta do chão, me oferecendo sua mão para me puxar também. Eu aceito a ajuda e ele me levanta.

-Acho que a gente tem uma maratona pra cumprir!

-Tem razão gatinho. -Percebo que chamei ele do mesmo apelido que eu normalmente chamo quando sou a Ladybug. -Aah é... digo, Chat Noir!

Visitas de um gatinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora